Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 418

A raiva naquela frase de Teodoro Farnese foi tanta que até fez o mestiço tremer um pouco. O homem não disse nada, apenas deu tapinhas suaves nas costas de Amado: "Eu não sei detalhes, Amado. Sua mãe deve ter tido seus motivos para te esconder a verdade..."

Quando Inês decidiu guardar esse segredo sozinha, quanto ela deve ter sofrido em silêncio?

Amado, ainda em sua inocência infantil, perguntou sobre Santiago várias vezes, cada pergunta como uma punhalada no coração de Inês. Ele não disse nada, apenas ficou em silêncio.

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Meia hora depois, Teodoro Farnese deixou Amado em frente ao hospital com seu carro. A noite caía, e Amado segurava as sacolas que Teodoro havia comprado para ele no shopping. Parado na entrada principal, acenou para Teodoro: "Tchau, tio Farnese!"

"Até logo." - Teodoro assobiou antes de sair: "Seja um bom menino, ok? Ouça sua mãe."

Inês só tem você agora, garotinho.

Você é o único apoio emocional que ela tem.

Ao ver Teodoro se afastar, Amado se virou para o elevador, mas, ao passar pela recepção, hesitou e voltou para trás abruptamente.

Era um vazio assustador. O hospital à noite parecia ainda mais sinistro, especialmente a ala dos pacientes internados, como se ele tivesse perdido toda a sua vida, como em um jogo de terror.

O coração de Amado estava batendo forte; ele tinha certeza de ter ouvido outros passos além dos seus no vazio do saguão. Eram leves, mas definitivamente reais...

O saguão escuro do hospital parecia um frio inferno, com luzes tênues e o zumbido de máquinas operando. Amado, com as palmas das mãos suadas de nervosismo, falou: "Não precisa seguir mais, eu já vi vocês."

Ultimamente, ele sentia que havia uma força tentando se infiltrar em suas vidas de todas as formas possíveis. Amado herdara de Noe a vigilância e a sensibilidade; seu sexto sentido não estava errado, havia mesmo alguém observando cada movimento seu e de Inês.

Ele não sabia se essas pessoas eram boas ou ruins, mas esconder-se nas sombras... definitivamente não era a maneira de agir em campo aberto.

Amado franziu a testa: "Você não vai aparecer? Não me faça ir até você."