Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 424

Aquele dito penetrou a alma de Noe como um rugido.

O homem olhava fixamente para a mulher à sua frente, enquanto as lágrimas caíam silenciosamente, escorrendo por seu rosto bonito, mas seus olhos estavam repletos de tristeza.

As lágrimas que caíram nas costas da mão de Inês arderam como gotas de ácido, transmitindo quase instantaneamente uma sensação de queimação.

Inês retirou a mão abruptamente e depois disse a Noe: "Vá embora".

Noe permaneceu imóvel.

Sem conseguir se conter, Inês gritou: "Vá embora! Não preciso de você aqui comigo!"

Noe ainda estava lá, com a voz rouca naquele momento, como se tivesse passado por um desastre: "Inês... você ainda está com raiva de mim?"

Com um sorriso irônico, Inês respondeu: "Como posso me atrever? Você não é o grande Noe? Minha vida insignificante, eu não ousaria culpá-lo".

Quanto mais ela falava assim, mais Noe sentia a ironia. Ele se aproximou mais, notando que ela estava ofegante, apertou os dedos dela e disse: "Inês, eu sei que lhe devo algo do passado, mas você não vê minha sinceridade? Você realmente precisa pisar no meu coração desse jeito?"

"Pisar nele?"

Inês riu como se estivesse ouvindo uma piada: "Noe, você está usando essa palavra comigo, não acha que está dando um tiro no pé?"

Quem havia sido cruel e insensível com ela, fazendo-a acompanhar homens a festas, sorrir de má vontade, submeter-se aos desejos dele e, ainda assim perder tudo!

Toda a dor de sua vida era um presente de Noe, e agora ele vinha dizer que Inês estava pisando nele? Era o cúmulo do cinismo!

O sarcasmo nos olhos de Inês gelou o coração de Noe, que tremia ao falar: "O que você quer? Inês, o que você quer agora?"

Ela deveria ser direta, em vez de deixá-lo pendurado, isso era divertido para ela?

Inês ficou em silêncio por um bom tempo, até que finalmente disse suavemente: "Noe, o que eu quero não tem nada a ver com você."

"Não era para ser no Carnaval? Por que a mudança de planos?"

Amado estava confuso, mas quando viu a expressão no rosto de Inês, pareceu entender: "Você está melhor? Sua memória... voltou?"

Inês ficou em silêncio por um longo tempo, mas Amado entendeu. Ele colocou a mochila de lado, subiu na cama e suavizou gentilmente as rugas de preocupação na testa dela.

"Não se preocupe, mamãe. Estou aqui e sou todo o seu mundo."

Inês abraçou Amado, descansando a cabeça no ombro magro do menino: "Em alguns dias, faremos o procedimento de alta."

"Tudo bem."

Com um filho assim, o que mais ela poderia querer?