Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 461

"Senhor Serpa..."

Dorival estava preocupado com o estado atual de Noe, mas Noe insistiu para que Dorival fosse embora primeiro. Como assistente, ele não teve escolha a não ser partir. Ao sair, viu Noe sentado sozinho no carro, com uma aparência um tanto... lamentável.

Inês e Felipe voltaram do mercado e viram uma van estacionada embaixo do prédio do apartamento deles. Contudo, como estava escurecendo, Inês não conseguiu ver claramente o homem sentado dentro do carro. Eles seguiram direto para o elevador, enquanto Noe observava a figura dela e, irritado, tirou um cigarro do bolso.

Após Inês e Amado jantarem, Felipe se despediu da mãe e do filho e partiu. Já era nove da noite quando ele desceu e viu que a van ainda estava lá. Achou estranho, mas não deu muita importância. Afinal, o condomínio era de alto padrão e o veículo parecia caro, certamente não pertencia a alguém suspeito.

Inês nunca notou que havia um carro estacionado sob seu apartamento, silenciosa e solitariamente esperando na brecha do tempo que ela ignorava.

Ela passou a noite em claro e, quando desceu para comprar café da manhã com Amado, viu que o carro ainda estava lá.

Diferente da noite anterior, a porta do carro estava aberta.

No assento do motorista, havia um homem bonito, mas desgastado, com os olhos vermelhos e o último cigarro entre os dedos, queimando até o fim. Ao perceber que não havia mais cigarros, ele soltou um grunhido e jogou a guimba fora.

Foi então que Inês notou, sob a porta aberta do carro, um monte... de bitucas de cigarro.

Ela ficou parada, olhando para o homem que bloqueava sua porta e que não fazia nada. Noe percebeu a surpresa dela e riu baixo, "Eu só vim para te ver, não precisa ser tão hostil."

"Oh." Inês respondeu friamente. "Estou me saindo muito bem."

Sim, ela estava indo muito bem. Homens notáveis estavam cada vez mais presentes ao seu redor.

Mas naquele tempo...

Quando Inês defendia sua família com dificuldade, ele a ignorava.

Quando Inês dizia ser inocente, ele a olhava com desprezo.

Quando Inês era insultada e enfrentava adversidades, ele permanecia indiferente.