Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 687

Inês olhava com um sorriso enquanto eles brincavam e lutavam, respirando aliviada por finalmente terem voltado ao que eram antes. Teodoro Farnese também não insistiu muito com eles, o que a deixou um pouco mais tranquila.

Mas ao lembrar-se daquele homem tão parecido com Noe, um sentimento de inquietação sempre tomava conta do coração de Inês.

Por que... por que sempre tinha a sensação de que uma crise estava prestes a surgir?

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Naquela noite, quando Inês e Amado foram se deitar, ela apagou a luz, mas Amado não se deitou.

Com curiosidade, Inês perguntou ao seu filho, "Amado, o que foi?"

Amado estava perdido em seus pensamentos, franzindo a testa intensamente, semelhante a Noe quando estava concentrado no trabalho.

No escuro, o rosto do menino era iluminado pela luz fraca da lua lá fora, e metade de seu rosto já mostrava um vislumbre da severidade de Noe. Depois de um longo tempo, ele finalmente respondeu a Inês, "Mamãe, estou pensando se Noe realmente morreu."

Inês ficou surpresa, "Você quer dizer... que Noe pode estar vivo?"

"Pode ser." Amado levantou o olhar para a janela, "Talvez a aparição desse Noe me fez acreditar que coincidências incríveis existem neste mundo. Comecei a ter esperança de que meu pai não está morto."

Sim, uma vez que surge uma pequena esperança, aquele desespero anterior brota novamente em expectativa, essa é a ganância do coração humano.

Justamente quando ela já havia desistido de Noe tantas vezes, ainda assim, foi movida pela última cena dele saltando para o abismo.

Porque eles são humanos, seres vivos, com seus bons e maus momentos, amores e ódios, todos trazem diferentes influências. O coração humano pode ser esmagado e morto, no entanto, também pode ser revivido.

"Mas, se por um milagre Noe voltasse, afora minha gratidão ao céu, não desejo mais nada." Inês sorriu para Amado, um sorriso triste, mas resignado, "Entre nós, realmente não há mais esperança. Eu mantive a família Serpa por ele, só espero que ele possa voltar. O caminho à frente, como ele me disse na última vez, 'esqueça-me, viva bem.'"

Como ela viu uma vez numa frase —

Há dois tipos de sentimentos mais belos no mundo: se amar até o fim, ou se esquecer completamente.

Entre eles, a distância para o amor verdadeiro já era imensa, como um abismo intransponível, as cicatrizes reais formaram um passado do qual não se pode voltar. Então, que se esqueçam um do outro, neste vasto mundo, cada um encontrando sua paz, sem nunca mais se encontrar.

Essa era a conclusão que Inês havia chegado sobre seu relacionamento com Noe.

Pensando assim, a mulher forçou um sorriso, exibindo uma tristeza profunda, "Amado, espero que quando você crescer, não viva uma vida turbulenta como a minha."