Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 765

"Sim, atingiu o estômago." Leoncio viu a ferida de R7 e seu olhar também se tornou tenso. "Quem fez esse curativo? Ficou muito bom, evitou um dano secundário."

"Fui eu." Amado disse, parado ali. "Eu estava com medo de vocês não chegarem a tempo, então comecei a retirar a bala sozinho."

Álcool, tesouras e pinças já estavam preparados.

Ele tinha feito todo o preparo necessário, caso Inês pedisse ajuda e Noe recusasse, ele mesmo faria o procedimento. O meticuloso plano do garoto fez com que Leoncio o observasse com mais atenção.

"Você é um gênio." Leoncio já estava de luvas de látex. "Mas, aqui não é um hospital, e as salas de cirurgia são estéreis, algo que não podemos garantir aqui. Então, é provável que a ferida possa se infectar enquanto eu o estou salvando."

Não dava para ir ao hospital, pois isso os exporia imediatamente. Ferimentos de bala são muito sensíveis para serem tratados em hospitais.

Leoncio olhou para R7 e depois lançou um olhar curioso para Ventus, sentindo que já os tinha visto antes, mas não conseguia lembrar onde.

Talvez fosse... a aura de quem sobreviveu a tiroteios intensos.

Isso fez Leoncio sentir como se tivesse encontrado um companheiro dos Seven Deadly Sins.

Inês e Noe ficaram de lado, observando, enquanto Amado passava os instrumentos necessários para Leoncio sem erro, como um assistente de um médico profissional de um grande hospital, como se tivesse recebido treinamento rigoroso.

"Como você sabia?" Inês perguntou.

"Desde aquele incidente há seis meses." Amado pausou por um momento, continuando a passar os instrumentos para Leoncio. "Eu tinha medo que um dia você, mamãe, ficasse gravemente ferida e eu não pudesse fazer nada. Então fui aprender sobre o básico da medicina..."

Leoncio franzia a testa. "O órgão estomacal está parcialmente danificado, depois de retirarmos a bala, vocês precisam levá-lo ao hospital. Sozinho, eu teria dificuldades. Salvar Noe também foi possível no hospital com a ajuda de assistentes profissionais."

Eles ainda precisavam ir ao hospital.

"Parece que teremos que manter isso em segredo." Noe começou a planejar qual hospital em Cidade Luz seria mais profissional. "Vamos lá, você precisa de um assistente, certo?"

Leoncio, sem levantar a cabeça, observava o melhor ângulo para proceder de maneira a minimizar a perda de sangue.

"Vou chamar Oziel também." A expressão de Noe era gelada. "Não acredito que não possamos salvar alguém com vocês dois trabalhando juntos."