Eu, Você + Os Bebês. romance Capítulo 13

Uma semana se passou voando, e Alyssa estava em um impasse difícil entre o CEO e sua irmã.

- Louise, não seja folgada.

- Mas ela prometeu me ajudar... - Louise sapateava como uma criança birrenta.

Sem saber de quê lado estar, ela tentava uma e outra vez interrompê-los para conseguir dizer, mas todas as tentativas falharam.

- Você não está vendo o quão cansada ela está?

- Isso é culpa sua, se não fosse tão difícil pra ela trabalhar o dia todo pra você, ela teria tempo pra me ajudar antes. - A irmã insistia batendo o pé.

Ela queria cumprir com a promessa de ajudar Louise, mas o CEO intervinha dizendo que ela deveria tomar banho, jantar e dormir.

A coisa toda a fazia ver que a convivência entre os irmãos não seria fácil. Pensando em quê não havia volta atrás, pois suas roupas e pertences já estavam todos ali, não restava mais nada além de aceitar e tentar resolver.

- Basta! - Ela teve de gritar.

Os irmãos passaram a prestá-la atenção e segura de que em fim a ouviriam, ela tentou barganhar.

- Eu prometo terminar o assunto com Louise logo. E em seguida, prometo ir deitar cedo. - Ela dizia ao CEO, pois em todo caso, ele era a única pessoa que lhe custava convencer.

- Tem meia hora, depois disso vou pessoalmente buscá-la.

Alyssa assentiu sobre as condições de Christopher.

- Ela não é sua propriedade irmão...- Louise disse, logo depois dando as costas e puxando Alyssa.

Trancadas no quarto, Alyssa ajudava Louise arrumar as malas, e se perguntou quanto tempo ela ficaria fora dessa vez.

- Sei que vai sentir saudades, mas qualquer coisa é só ligar.

- Não é a mesma coisa Ise. - Disse Alyssa abraçando a mais nova.

Terminavam a mala, quando batidas na porta do quarto, fizeram Louise quase abrir fogo contra o irmão.

- Nem passou meia hora e você já está em cima?

- Fui até bonzinho, deixei que ela ficasse cinco minutos a mais. - O CEO respondeu.

Alyssa estava atônita, ele havia contado os minutos mesmo.

- Quer levá-la? Só sobre o meu cadáver? - Louise já levava a disputa a sério.

- Quer implicar? Pois bem. - Christopher disse nem dando chance com os movimentos seguintes.

Puxou-a detrás da irmã, e colocou Alyssa atrás de si. Os movimentos rápidos fizeram Louise se irritar mais.

- Boa noite maninha. - Chris desejou à irmã com um sorrisinho malévolo.

Nos últimos degrais para o segundo andar, Alyssa deixou escapar:

- Infantis... - Murmurava.

- Você não viu nem um terço da coisa. - Christopher respondeu-a baixinho.

Ela ficou sem graça por ele tê-la ouvido, e sem prestar atenção, esbarrou no maior.

- Aí! - Exclamou sentindo dor no tornozelo.

- Deve ter torcido. - Ele virou-se para ela. - Vêm. - Pegou-a sem esforço.

Ao invés de deixá-la em seu quarto, Christopher a levou ao dele. Deixou alyssa sobre sua cama e pegou dentro de seu closet, uma maleta de primeiros socorros.

- Está tudo bem? - Ele perguntou, saindo do banheiro, com apenas a toalha presa a cintura.

- Não, acho que estou com falta de ar... - Respondeu Alyssa, com a mão contra o peito que batia acelerado.

O CEO sorriu, não se tratava de ser descarado, mas ele estava em seu quarto e não iria mudar seus hábitos por ela estar ali.

Pegou uma cueca box e uma bermuda com cara de pijama. Voltou para o banheiro e se trocou lá dentro. Quando saiu, o olhar curioso de Alyssa o escaneou

- Não quer tirar uma foto?

- Não precisa. - Ela respondeu ruborizando.

A mulher se corava com facilidade, mas o CEO gostava disso e se pudesse a tentaria a noite toda.

Deitados na cama, Alyssa se ajustou na beirada, não queria tocá-lo por acidente e ele ainda para piorar estava sem camiseta.

Ela respirou fundo dizendo a si mesma que não era nada demais, além disso já havia dormido ao seu lado algumas outras vezes como no primeiro dia em quê ele passou mal na empresa e depois os dias no hospital.

Por fim convencida, Alyssa fechou os olhos.

Podia ter se passado uma hora, mas ela estava tão focada em não se aproximar do CEO, que mal havia conseguido pregar o olho.

Quando pensou em virar, para saber se ele dormia, um braço bateu em sua cintura, depois uma das pernas do CEO se atirou sobre a suas, o tornozelo dolorido de Alyssa quase fez com quê ela gritasse com ele, mas se conteve para não acordá-lo.

- Droga. - Disse ela depois de tentar afastá-lo, só conseguindo com quê Chris se aninhasse mais a ela.

Seu braço direito estava envolto em sua cintura, seu corpo estava tão próximo que ela o podia sentir respirando em sua nuca e além do mais, suas pernas se enroscavam as dela.

Presa a ele, Alyssa se deu por vencida, e tomada pelo cansaço do dia terminou adormecendo.

Continua...