Eu, Você + Os Bebês. romance Capítulo 30

Ele voltou, sem ninguém, o quê fez Alyssa estranhar e o perguntar.

— Onde foram todos?

— Pra casa. Achei melhor assim.

— Eles queriam me ver, aquela mulher mais velha é minha mãe? Não é? — Alyssa fez outra pergunta, cabisbaixa.

— É sim.

— Então, acho que eles precisavam curtir as meninas. Não acredito que estraguei.

— Ei, você não estragou nada. — Christopher pegou em seu queixo levantando sua cabeça. — Vocês três terão alta amanhã, vamos pra casa e uma festa de boas vindas estará esperando por vocês.

Ouvir que fariam uma festa fez com quê Alyssa se animasse e olhasse para as garotinhas.

— Chris, nós…

— O quê foi?

— Lembrei de nosso casamento. Mas tudo ainda está fora de ordem e eu não acredito que estamos em dois mil e vinte um. — Ela falava de seus medos, segura de que os podia contar a ele.

Ele já a tinha protegido de sua própria família, o que significava que nunca a deixaria desconfortável de mais.

Para Alyssa, naquele momento, Christopher era seu escudo.

— Tenho que te dizer, nunca chegamos a nos abrir completamente um com o outro, nos casamos cedo, mas com certeza farei meu melhor para te explicar nosso mundo no presente. Ok?

— Fechado. — Alyssa disse sorrindo abertamente.

Era como uma garotinha, esperta, mas ainda sim uma garotinha. Ele teria de se esforçar para lembrar que por enquanto não era sua Alyssa em sua frente.

[ …]

Ao passo que a noite se acabava, um outro dia já amanhecia e para sua segurança, Christopher zelou pelo sono da esposa adormecida na maca, a acordando vez ou outra para que as filhas se alimentassem.

Os doutores com os exames finalizados, pediram para que ele assinasse as altas para que pudessem ir.

Depois de tanto a mãe, quanto as filhas já estarem acomodadas no carro, agradeceu por ter experiência em colocar a cadeirinha. Lembrou que sua primeira vez  foi um pesadelo.

— Por quê tantas TVs no carro? — Alyssa perguntou, observando o tablet disposto atrás de cada acento.

— Por que temos engarrafamentos em quase todas as ruas da capital. Usamos para passar o tempo e não são TVs, se chamam tablets.

— İgual ao chocolate.

— Quase isso. — Respondeu rindo da curiosidade de Alyssa.

Achou que ela pudesse se lembrar, já que aqueles aparelhos provavelmente já existiam em dois mil e sete, quando ela já tinha dezesseis.

Também teve de se pôr no lugar de Alyssa, e talvez os pais não tiveram condições de dar um a ela, ou simplesmente fosse o fato dela morar na zona rural naquele tempo.

Ainda quieto depois da pergunta, Alyssa se sentia incômoda.

Por mais que tivesse a certeza de quê aquele não era um estranho, como ela acreditava a princípio, mesmo assim, era difícil pensar que estava indo dormir na casa de alguém.

Aos dezesseis, o máximo que Alyssa havia feito, era dormir na casa da avó, que por acaso era do lado de sua casa, um terreno dividido em dois por um muro de tijolos.

— Essas roupas são mesmo minhas?— Questionou sentindo-se incômoda.

— São sim, há algum problema?

— Estão me apertando.

Christopher olhou no espelho retrovisor, e fitou Alyssa no banco detrás. O problema com certeza estava no sutiã, que praticamente sufocava os seios de Alyssa dentro do bojo.

Por conta da amamentação, Louise deveria ter trago um sutiã apropriado e ao invés disso, trouxe o de uso normal.

Ele dirigiu tão rápido quanto lhe fosse possível para dar fim ao incômodo da mulher, chegaram a casa e esqueceu-se de que haviam preparado uma surpresa para a Alyssa.

Ela estava feliz, mas nitidamente inquieta por não deixarem ela ir.

— Tá doendo. — Choramingou no ouvido de Chris.

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