Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 109

Rafael lançou-lhe um olhar: "Fale diretamente."

Bruno olhou cautelosamente para sua expressão: "Então eu posso falar? se houver algo que eu diga que não esteja correto, peço que me desculpe."

Rafael: "Eu Não desculpo."

Bruno: "…"

Matheus deu uma cotovelada diretamente no cotovelo de Bruno: "Fala logo o que você tem para dizer, homem. Ficar aí enrolando, pra quê?"

Bruno tossiu levemente e olhou para Rafael, que já havia voltado sua atenção para o trabalho. Sentindo que ainda era necessário dizer isso enquanto Matheus estava aqui para reforçar sua coragem, ele chamou Rafael: "Sr. Gomes."

Rafael está examinando suas declarações e não olha para ele, apenas retorna calmamente a palavra: "Fale."

Bruno: "O senhor encontrou-se com a Srta. Mendes no hospital?"

A mão de Rafael parou um instante ao folhear o relatório, e ele virou levemente a cabeça, dando uma olhada em Bruno: "Você sabia que ela voltou ao país?"

"Ela entrou em contato com você?" Ele perguntou.

As duas frases leves e o olhar frio fizeram Bruno lembrar-se de dois anos atrás, quando Amélia havia dado dinheiro para Rafael e pediu que ele transmitisse uma mensagem para Rafael. Naquele momento, ele não prestou atenção e chamou Amélia diretamente de "Amélia", uma frase "Sr. Gomes, o telefone de Amélia." Isso resultou no mesmo olhar frio de Rafael e uma frase calma e perturbadora: "Desde quando você e a Srta. Mendes são tão íntimos?" Aquele olhar, juntamente com a sua voz lenta e calma, fez Bruno arrepiar-se.

Dessa vez, para evitar suspeitas, ele já havia chamado Amélia de "Srta. Mendes" com um senso de propriedade, mas ele não achava que ainda poderia escapar desse tipo de olhar e tom de voz de julgamento.

Bruno, sob O olhar penetrante de Rafael, sentiu seu coração acelerar e rapidamente gesticulou com as mãos para mostrar sua inocência.

"ela não me contataria sem motivo." Bruno respondeu rindo nervosamente, escolhendo cuidadosamente suas palavras, "Não é que o senhor... não esteja bem hoje?"

Matheus levanta uma sobrancelha com curiosidade, olhando para Rafael e depois de volta para Bruno: "O que está acontecendo aqui?"

Bruno não se atreveu a responder à curiosidade de Matheus e continuou observando Rafael com apreensão.

Rafael ainda mantinha a mesma expressão calma olhando de lado para ele.

"Continue." Ele disse.

As palavras estavam começando e Bruno teve que continuar com rigidez: "Todas as vezes que você esteve fora de si nos últimos dois anos, você teve algo a ver com a Srta. Mendes. acontece que o senhor foi ontem ao hospital visitar o pai dela, então eu pensei que o senhor tivesse se encontrado com ela."

E que talvez tivesse sido magoado novamente.

Bruno se conteve e não disse essas palavras em voz alta.

Matheus parecia ter captado a situação: "Quem é a Srta. Mendes?"

Bruno olhou secretamente para Rafael: "A... esposa do Sr. Gomes."

Ele simplesmente não ousou dizer as palavras "ex-esposa".

Matheus falou rapidamente: "Mas vocês, Sr. Gomes, não estão divorciados?"

Só depois de dizer isso é que ele se lembrou de que Bruno havia lhe dito para não vendê-lo, e deu um tapa na própria boca com remorso.

Bruno fingiu não ouvir e manteve uma postura submissa, olhando seriamente para Rafael à espera de suas instruções, tentando não atrair o fogo para si mesmo.

Mas sua submissão obviamente foi inútil.

Rafael olhou para ele de lado, e mesmo sem dizer uma palavra, fez com que Bruno sentisse as pernas enfraquecerem.

Mas Rafael continuou em silêncio, apenas olhando para ele.

Bruno se sentia incapaz de suportar aquele olhar de Rafael.

Uma vez que a pressão psicológica foi levada ao extremo, ele instantaneamente teve a coragem de quebrar o pote.

Bruno tossiu levemente: "Naquele dia, Quando fui buscar o Sr. Ferreira, eu sem querer deixei escapar algumas palavras."

Ele disse que tinha olhado para Rafael, que realmente estava segurando a língua nos últimos dois anos, e decidiu terminar a frase em um só fôlego enquanto essa coragem quebrada ainda estava lá: "Sr. Gomes, eu sou sempre muito direto, e isso estava entalado na minha garganta há dois anos. Hoje eu vou falar claramente, tá bom? Eu Não sei o que aconteceu entre o senhor e a Srta. Mendes, mas é evidente que o senhor ainda não a esqueceu. Se não consegue esquecê-la, então deveria tentar reconquistá-la. não há nada de errado nisso, as mulheres precisam ser mimadas. Desse jeito, o senhor não vai conseguir encontrar uma esposa."

Rafael olhou para ele e disse: "O que isso tem a ver com você?"

"......", Bruno estava amordaçado, aquele ímpeto corajoso esvaiu-se com a resposta dele, e sua voz enfraqueceu involuntariamente.

"É verdade que não tem nada a ver comigo. Mas eu o vi assim nos últimos dois anos e me preocupo com você." Ele disse olhando para Rafael, "Para ser honesto, eu sinto falta do Sr. Gomes de antes. Sempre Calmo e sereno, nunca perturbado por ninguém nem por nada."

A mão de Rafael sobre os documentos hesitou, como se estivesse distraído.

Bruno de repente ficou preocupado, não sabendo se tinha falado demais, e enquanto pensava em como remediar a situação, Rafael já estava olhando para ele.

"O problema é meu, vocês trabalharam duro nestes dois anos," Ele disse com uma voz muito calma.

Bruno não esperava que isso fosse acontecer e ficou paralisado por um momento.

Rafael havia enrolado sua declaração suavemente, batendo nas costas da mão com uma única e calma sobrancelha.

Bruno teve uma vaga sensação de que o Rafael de dois anos atrás estava de volta.

"Bruno." Rafael olhou para ele, com um olhar e expressão calmos e serenos, "não é uma questão de alguém não conseguir esquecer o outro, ou de não poder viver sem o outro."

Matheus aprovou muito essa afirmação e imediatamente retomou a voz: "Concordo com isso. Afinal, se houve um divórcio, não precisa necessariamente ser culpa de alguém, apenas que não eram compatíveis, e que cada um seja feliz por si só está de bom tamanho."

Rafael não disse nada.

Matheus continuou: "Às vezes o que chamamos de não conseguir esquecer, não é que os sentimentos sejam tão profundos, é só um hábito, ou pela dificuldade de sair das lembranças. Mas no fundo, é porque ainda não encontraram uma nova pessoa."

Matheus disse olhando para Rafael: "Que tal considerar conhecer outras mulheres, tentar começar de novo? Você está divorciado há dois anos, não há nada de errado em encontrar outra pessoa."

Ele então se lembrou de Helena: "Helena não voltou? O senhor poderia considerar tentar algo com Helena..."

"Não há Helena," Rafael interrompeu friamente.

Matheus não levou isso muito a sério, apenas presumiu que Rafael e Helena haviam se enferrujado após anos sem se verem, e que a distância entre a Helena atual e sua infância era um pouco grande demais para que ele aceitasse muito bem as consequências, quanto mais Rafael.

Então, ele riu e aconselhou Rafael: "Então Tudo bem, que tal eu te arranjar um encontro às cegas?"

Bruno interrompeu imediatamente: "Nosso Sr. Gomes não precisa de encontros às cegas..."

Antes que ele terminasse, Rafael já estava olhando para Matheus e disse indiferentemente: "Então vamos a isso."

Bruno: "..."

Ele olhou para Rafael chocado.

O Rafael que ele conhecia, apesar de ter ocasionalmente perdido o controle sobre Amélia nos últimos dois anos, ainda estava fora de contato com o resto dos meros mortais.

A ideia de um encontro às cegas parecia até deslocada em relação a Rafael.

"Sr. Gomes..." ele chamou incerto, "O senhor está bem?"

"O que eu poderia ter?" Rafael disse com voz indiferente, "É apenas um hábito, nada que não possa ser mudado. Com quem você não ficaria?"

Bruno: "..."