Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 1169

O vento frio cortante soprava intensamente sobre a ponte elevada, onde a chuva forte tornava o cenário caótico e barulhento, com o ruído ensurdecedor das betoneiras quase abafando todos os outros sons.

Os homens, usando capas de chuva, seguravam pás e trabalhavam incansavelmente, lutando contra o tempo.

As vigas erguiam-se pontiagudas sobre a superfície escura do rio.

Amélia avistou Benício, o líder, e correu até ele, ansiosa para que interrompesse imediatamente o trabalho.

Benício hesitou, relutante em parar a obra.

Agnaldo, ao lado, rejeitou prontamente a solicitação de Amélia para interromper o trabalho e ordenou que os trabalhadores continuassem, determinados a completar a concretagem antes do horário auspicioso.

O barulho das máquinas, que havia diminuído um pouco, voltou a ecoar intensamente na noite.

Desesperada, Amélia tentou ligar para Rafael, esperando que ele enviasse alguém para parar tudo, mas seu celular havia perdido o sinal.

Em um ato de desespero, ela tentou usar uma certidão de casamento vencida para ordenar a interrupção, mas foi impedida por Gustavo, que apareceu tremendo.

Ela se apressou para puxar Álex, escolhido como sacrifício, tentando tirá-lo dali, quando de repente o local foi tomado pela escuridão, mergulhando a cena anteriormente ordenada em caos.

Preocupado em perder o horário certo, Gustavo ligou a lanterna e, cambaleante, tentou dirigir os trabalhadores a não pararem, mas tropeçou em algo desconhecido, quase caindo. Amélia, assustada, rapidamente estendeu a mão para segurá-lo, enquanto Álex, que estava ao seu lado, foi empurrado por alguém, seu corpo magro e alto perdendo o equilíbrio em direção ao corrimão. À frente dele, a bomba de distribuição de concreto erguia-se, despejando rapidamente concreto nas fundações das vigas.

O rosto de Amélia empalideceu, e ela soltou Gustavo para puxar Álex de volta com força total. Quase caindo da ponte, o corpo magro foi salvo, mas uma força brutal e inesperada atingiu Amélia pelas costas, fazendo-a perder o equilíbrio e cair por cima do corrimão. Durante o estado de pânico, uma luz de flash piscou do prédio em frente, enquanto sua mão, tentando agarrar algo para se sustentar, arrancou um pedaço de tecido da roupa de alguém atrás dela, e seu corpo desequilibrado caiu pesadamente na superfície do rio, entre as vigas, com um som sufocante de "tum"... Sua cabeça atingiu violentamente uma viga...

Amélia sentou-se abruptamente na cama, suando frio.

Rafael estava sentado ao lado dela no hospital, seu olhar desviando-se de seu rosto para Lídia, que chorava descontroladamente. Quando Amélia se levantou repentinamente, ele imediatamente olhou para ela.

Lucas Manuel e Lídia André também ficaram assustados com o movimento súbito de Amélia e, depois de perceberem o que acontecia, se aproximaram com alívio.

“Amy, você acordou.”

“Helena, você está se sentindo bem?”

“Por que está suando tanto? Teve um pesadelo?”

...

Palavras de preocupação surgiram de todos os lados.

Amélia olhou para os rostos familiares que se aproximavam, ainda um pouco tonta e não completamente fora do pesadelo.

A mão de Rafael parou no ar.

Ele olhou para ela.

“Eu…”

Amélia abaixou os olhos apressada e confusa.

Rafael olhou para ela por um momento, virou-se para pegar um copo de água morna e entregou a ela: “Beba um pouco de água.”

“Obrigada.”

Agradeceu Amélia em voz baixa, pegando o copo.

Lucas franziu a testa, olhando para Amélia com incompreensão.

Ele sentia que algo estava diferente em Amélia, como se a distância que ele tinha lutado para superar estivesse de volta.

“Amélia.” Ele chamou pelo nome dela. “Está se sentindo melhor?”