Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 1196

Devido aos problemas em sua família, ela não queria nem podia permanecer em Cidade Oeste por muito tempo, então naquela época ela já estava planejando sua partida.

Cecília, naquela ocasião, conversou com ela, dizendo que se ela e Laura não conseguissem partir, Cecília iria sozinha para Cidade do Sul. Ela gostava de Cidade do Sul, e por isso provavelmente se estabeleceria lá primeiro.

Caso ela e Laura conseguissem ir, Cecília as esperaria lá.

Se não fosse o caso, ela sempre as receberia como convidadas.

A vida em Cidade do Sul já estava nos planos antes mesmo de Rafael descobrir que Laura era sua filha.

Mas ela faltou ao compromisso.

Amélia não sabia quão desapontada Cecília se sentiu ao ir sozinha para Cidade do Sul. Ela não imaginava que Cecília já não estava mais em Cidade Oeste.

Se não fosse por uma situação que a obrigou a partir, Cecília jamais deixaria Amélia e Laura sozinhas, especialmente quando Amélia estava inconsciente.

Amélia se sentia triste por não ter estado ao lado de Cecília quando ela precisou.

Ela supôs que Cecília estava em Cidade do Sul, naquele pequeno jardim que elas haviam escolhido juntas.

Cecília jamais a deixaria na mão.

Sempre foi ela quem falhou com Cecília.

Bruno também estava imerso em sua própria culpa e arrependimento, não encontrando consolo nas palavras de Amélia, apenas olhando para ela e pedindo: “Srta. Mendes, você pode me dar o endereço de Cecília?”

Amélia viu o pedido e a preocupação no rosto de Bruno.

“Você e Cecília...”

Amélia abriu a boca, surpresa, prestes a perguntar sobre o relacionamento atual deles, mas Bruno a interrompeu:

“Eu gosto da Cecília.”

Amélia ficou sem palavras.

Rafael parou por um momento.

“Amélia está bem?”

Ele perguntou, caminhando em direção a Bruno.

“A Srta. Mendes está bem.” Bruno respondeu. “Ela disse que ficará aqui esta noite e não voltará.”

Rafael olhou para ele, depois para o elevador, sem dizer mais nada, e virou-se para o carro cuja porta acabara de fechar.

“Sr. Gomes, não vai subir para vê-la?”

Bruno, vendo que ele não tinha intenção de subir, não pôde deixar de perguntar.

“Não é necessário.”

Enquanto falava, Rafael já estava abrindo a porta do carro.