Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 189

"O que tem na geladeira?"

Rafael perguntou, o homem caminhando em direção à geladeira enquanto falava.

"Não tem nada lá dentr..."

Antes de terminar a frase, Rafael já havia aberto a geladeira.

O vazio da geladeira fez com que ambos ficassem em silêncio.

Era espaçosa e limpa, sem nada dentro, nem mesmo estava ligada à eletricidade.

Rafael olhou para o plugue pendurado no gancho atrás da geladeira e depois para Amélia.

Amélia explicou sem jeito: "Acabei de me mudar, e tenho estado tão ocupada com o trabalho que ainda não tive tempo de comprar coisas para a casa."

Após falar, viu Rafael franzir o cenho e olhar para a cozinha igualmente vazia e limpa, sem nem sequer ter sal, óleo, vinagre, panelas ou pratos.

Era como se ninguém vivesse ali.

Rafael olhou para a varanda, também não havia roupas para secar, nem mesmo toalhas.

Os olhos de Amélia seguiram os de Rafael em direção à varanda, e seu coração disparou quando ela inconscientemente para ele.

O olhar de Rafael já estava voltado para o quarto.

A porta da cozinha dava visão direta para a suíte principal.

A porta do quarto estava aberta.

Do seu ponto De vista, dava para ver um canto da cama.

A cama foi simplesmente arrumada com lençóis de colchão.

Amélia também percebeu onde ele estava olhando e, com o coração ainda apreensivo, observou Rafael.

ela estava tão ocupada com o trabalho ultimamente que não teve tempo de arrumar a casa, só tinha arrumado a cama, nada mais.

Nem uma vassoura ou lixeira tinha.

Rafael obviamente também havia notado.

Seu olhar saiu do quarto vazio e percorreu a sala de estar e a varanda igualmente desoladas, parando brevemente nas embalagens de comida para viagem na mesa, antes de finalmente olhar para ela: "Nem uma lixeira você tem?"

"Eu... só voltei para cá há alguns dias e estive trabalhando até tarde todos os dias, não tive tempo de comprar nada."

Amélia não pôde deixar de parecer envergonhada.

Rafael lhe deu uma olhada e não disse nada.

Amélia não sabia se era por causa da pressão que sentia de Rafael ou se estava muito nervosa, mas começou a sentir uma tontura cada vez mais forte, como se não estivesse recebendo sangue suficiente no cérebro.

Ela estava prestes a desmaiar.

"Por que você não senta um pouco?" Amélia sugeriu gentilmente, tentando mudar de assunto. "Vou te servir um copo de..."

As palavras se arrastaram novamente.

Também não havia fonte de água na casa.

Nem um copo sequer.

Ela olhou para Rafael com constrangimento.

A expressão de Rafael já mostrava que ele entendia a situação, que ela não tinha nada ali.

Amélia tentou sorrir, mas não conseguiu continuar falando, e decidiu não dizer mais nada, sentindo-se um pouco derrotada, e virou-se para ir em direção ao sofá, querendo sentar-se para se recompor. Mas assim que se virou, foi surpreendida por uma onda de tontura que a fez balançar.

Amélia instintivamente estendeu a mão para se segurar na parede, e sua mão estendida foi agarrada por uma palma seca e quente, e suas costas foram apoiadas por uma palma quente.