Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 191

Desligando o telefone, Amélia ficou um pouco hesitante por um momento.

Ela não havia pensado que tirar alguns dias de folga poderia atrasar o trabalho de outra pessoa.

Se Bruno tivesse dito que ela não poderia tirar uma folga e que teria de voltar ao escritório amanhã, ela poderia ter se rebelado e ido embora, mas Bruno fez um apelo indireto a ela e, após desligar o telefone, ainda lhe enviou a proposta de modificação, demonstrando claramente que a tarefa era urgente e o tempo, escasso. se ela partisse naquele momento, não seria correto.

Amélia ponderou por um instante, pensando em trabalhar na proposta durante a noite para, no dia seguinte, poder dormir no avião. Ela ainda não havia iniciado o computador quando Cecília fez uma chamada de vídeo.

"Não vou conseguir ir por agora."

Assim que a chamada foi atendida, Cecília expressou sua decepção a Amélia: "A menina que assumiu meu trabalho fugiu, o chefe não me deixa ir agora, dizendo que há outra menina vindo para uma entrevista na segunda-feira, então eu deveria trazê-la por mais alguns dias para terminar de entregar o trabalho antes de sair."

Amélia: "......"

Cecília olhou para o rosto ainda um pouco frágil de Amélia: "De qualquer forma, você ainda não está completamente recuperada. Melhor descansar em casa por enquanto. Se você viajar tantas horas de avião, temo que seu corpo não aguente."

"Mas e a Laura..." Amélia franziu a testa, preocupada de que Laura ficasse desapontada.

Cecília: "ainda não conversei com ela. Além disso, sua escolinha ainda não acabou. Pode aproveitar esse tempo para terminar as aulas."

Cecília diz, virando a câmera para Laura, que está no meio de sua aula de educação infantil.

Laura estava se divertindo com a professora e as crianças, seu lindo rostinho estava cheio de alegria e ela não notou o lado de Cecília e Amélia.

Observando o sorriso no rosto de Laura, Amélia pensou por um momento e depois concordou com um aceno de cabeça: "Tudo bem."

Afinal, o Projeto do Resort também estava prestes a começar, e ela antecipava que não teria muito tempo livre. Mesmo que levasse Laura para casa, não poderia passar muito tempo com ela. Poderia esperar até que o projeto estivesse oficialmente em andamento, quando teria mais tempo livre.

"Então descanse bem e não se esforce demais," recomendou Cecília. "Cuide-se."

"Eu sei, vocês também se cuidem."

Amélia respondeu com um sorriso e perguntou sobre a situação de Laura antes de desligar o telefone.

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Na manhã seguinte, bem cedo, Amélia recebeu uma ligação de Bruno perguntando a que horas ela estava indo para o trabalho e que ele estava indo ao escritório para buscá-la.

A solicitude de Bruno deixou Amélia bastante confusa.

"Não é necessário, não é?" Ela estava um pouco incerta sobre o que Bruno pretendia, "Eu posso pegar um táxi mais tarde, não precisa se dar ao trabalho de vir aqui."

"Não tem problema, de qualquer forma, fica no caminho."

Bruno, do outro lado do telefone, sorriu e disse que já havia entrado no carro e dirigido em direção ao bairro de Amélia.

Rafael havia lhe pedido para levar Amélia ao aeroporto, e a essa hora não seria bom para ele ir à empresa e encontrar Rafael por acaso.

Ele também não tinha certeza se Amélia escolheria ir para o trabalho ou para o aeroporto, então pensou que seria melhor buscá-la na entrada do condomínio, para ter mais tranquilidade. se fossem para a empresa, seria ótimo; se fossem para o aeroporto, também estaria cumprindo a tarefa dada por Rafael, estando preparado tanto para atacar quanto para se defender.

Bruno só ligou para Amélia quando chegou ao prédio do condomínio.

Tinha um bom senso de limites também.

Quando ele disse que não se incomodaria, ele não iria se despedir dela pessoalmente, mas cuidaria do incômodo dela, providenciando para que alguém viesse se despedir dela.

Bruno, incapaz de decifrar a expressão de Amélia, sentia-se inquieto e um tanto arrependido por ter falado demais, preocupado que ela pudesse estar magoada ou decepcionada por Rafael não ter ido pessoalmente.

Com esses pensamentos, ele tentou consertar a situação: "O Sr. Gomes geralmente é muito ocupado, você sabe..."

Antes que ele terminasse de falar, Amélia o interrompeu com um sorriso: "Eu sei, não tem problema. estou grata. Dê meus agradecimentos ao Sr. Gomes."

"..."

Bruno teve uma vaga sensação de estar ajudando Rafael a piorar cada vez mais, e não sabia dizer o que estava errado. Com nervosismo, ele dirigiu até a garagem subterrânea da empresa e observou Amélia agradecer com um sorriso antes de abrir a porta do carro para sair e entrar no elevador. ele a seguiu.

Dirigiu-se diretamente ao escritório, tão preocupado com seus pensamentos que não prestou atenção por onde andava. Ao chegar à porta do escritório, esbarrou em alguém.

"Desculpe."

Bruno se desculpou e, antes que tivesse tempo de olhar para cima, a voz baixa de Rafael soou acima de sua cabeça: "O que você está fazendo aqui?"

Bruno instintivamente olhou para cima e viu Rafael segurando um copo d'água.

Rafael o observava com uma ruga leve na testa: "não te pedi para levar alguém?"