Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 21

Ela observava atentamente a expressão de Rafael Gomes: "Quem... ah?"

"Amélia Mendes." Ele disse, com a sua aparência elegante e calma, sem fazer rodeios com ela.

Cecília Costa franziu a testa: "Você a procura por algum motivo?"

Rafael não disse nada, apenas a olhou e repetiu a pergunta anterior: "Onde ela está?"

Cecília rapidamente negou com a cabeça: "Eu não sei."

Tendo terminado de falar e temendo que Rafael não acreditasse, ela rapidamente acrescentou: "Eu realmente não sei, ela acabou de ir para lá e não trocamos correspondência, não sei o endereço dela."

"Mas hoje todos têm telefone e WhatsApp, não é? Se você quer encontrá-la, é só mandar uma mensagem diretamente para ela."

Cecília continuou, mas assim que terminou de falar, viu a expressão de Rafael se tornar mais fria novamente.

Ele não disse mais nada, nem insistiu para que ela apagasse a foto, apenas olhou para ela com calma antes de virar as costas e sair.

Cecília não sabia qual das suas palavras tinha tocado o ponto sensível dele, e enquanto observava sua silhueta fria se afastar, ela não pôde evitar chamá-lo: "Rafael."

Rafael parou, mas não se virou.

Cecília olhava para a silhueta dele: "Você está procurando a Amy por algum motivo?"

Rafael disse: "Não é nada."

Cecília continuou: "Você também viu as mensagens dela. Se não é nada, então não a incomode mais, já que vocês escolheram seguir em frente, não deveriam perturbar um ao outro novamente."

Rafael não respondeu.

Cecília viu seu perfil tenso e frio, mas ele não disse nada, nem sim nem não, e simplesmente foi embora, sua silhueta era fria e distante.

Cecília não sabia o que Rafael pretendia, nem se suas palavras poderiam inadvertidamente fazer com que o contrato que estava quase ganho fosse perdido. Mas, já que Amélia disse que não queria saber notícias de Rafael, ela bloqueou todas as informações que pôde em seu nome.

Ela pensou que essa cooperação também seria perdida , mas dois dias depois, Bruno de repente a informou que o Hotel Amanhecer havia concordado em colaborar, e pediu que ela começasse a preparar o contrato.

A surpresa veio tão de repente que Cecília achou que estava sonhando e não pôde deixar de confirmar repetidamente com Bruno: "O Sr. Gomes realmente aprovou este projeto?"

"E por que não?" Bruno, já impaciente com as repetidas confirmações, respondeu: "Você acha que estou assim tão livre?"

"Não, não, só queria ter certeza." Cecília, não querendo irritar seu grande patrocinador, apressou-se em acalmar as coisas e, ainda assim, não pôde deixar de perguntar: "Antes, o Sr. Gomes não disse que precisava passar pela avaliação do departamento de investimentos? O departamento de investimentos aprovou?"

Bruno disse: "O Sr. Gomes decidiu diretamente, não precisou passar pelo departamento de investimentos."

Cecília: "..."

"Espere." Cecília reagiu: "Se o Sr. Gomes pode decidir por conta própria, então por que precisava passar por esse processo com o departamento de investimentos?"

"Como eu deveria saber?" Bruno também estava confuso com isso; se Rafael podia tomar a decisão por conta própria, porquê passar por esse processo?

Comparando os dois documentos, nas fotos em grupo da filial europeia, Hugo estava sempre no centro, mas no outro relatório, de origem desconhecida, Hugo não aparecia em nenhum dos eventos de trabalho importantes, deixando dúvidas se era coincidência ou se ele realmente não estava presente.

Bruno não sabia de onde Rafael tinha obtido o segundo relatório, se tinha ouvido rumores previamente e organizado uma investigação, se havia alguma denúncia ou se alguém estava tentando substituir Hugo.

Depois de várias conjecturas em sua mente, Bruno olhou cautelosamente para Rafael e perguntou: "Senhor Gomes, existe algum problema com o Senhor Santos?"

"Eu não sei." Rafael disse, pegando os papéis das mãos de Bruno, folheando-os de forma desinteressada, fechando-os e jogando-os de lado, levantando-se e disse: "Reserve-me um voo para Zurique."

"..." Bruno olhou hesitante para ele e disse: "Senhor Gomes, o senhor está pensando em investigar pessoalmente?"

Bruno sentiu que algo não estava certo. O Grupo Amanhecer tinha um negócio vasto, e embora o Hotel Amanhecer fosse uma marca que Rafael tinha gerido desde o início, já estava bem estabelecida, com uma operação estável e em crescimento. Rafael já tinha um sistema de gestão completo e não precisava mais de supervisionar pessoalmente. Mesmo que houvesse problemas agora, havia equipes de supervisão e investigação para isso, e não havia necessidade de Rafael se envolver pessoalmente.

Rafael, nos últimos tempos, concentrou-se principalmente na expansão dos negócios de design de arquitetura, com o foco principal no escritório central do continente. Nesse momento, a necessidade de Rafael nesta ponta era maior.

Pensando nisso, Bruno não pôde deixar de aconselhar com sinceridade: "Senhor Gomes, não é necessário que o senhor vá pessoalmente. Qualquer pessoa pode ser enviada para investigar; temos um departamento de supervisão e investigação completo. O Senhor Ribeiro ou o Senhor Barros têm ampla experiência e são confiáveis, não há necessidade de se preocupar. Ou, se o senhor preferir, eu posso ir em seu lugar. A sede da empresa está ocupada e a Europa é distante. Preocupamo-nos que lidar com ambos os lados pode ser um fardo para sua saúde."

"Eu tenho as minhas razões." Rafael não deu atenção ao conselho de Bruno, sua atenção já estava de volta ao computador, e seus dedos digitavam rapidamente no teclado: "Apenas reserve o voo!"

"Mas..."

Bruno ainda tentou argumentar, franzindo a testa, mas Rafael subitamente virou-se e lançou-lhe um olhar profundo com um aviso implícito de "não faça mais perguntas". Bruno sentiu um arrepio e, tarde demais, lembrou-se de algo: Amélia também estava em Zurique!

Ele conteve sua surpresa e olhou para Rafael, cruzando o olhar com ele; Bruno recuou imediatamente, baixando os olhos em respeito e respondeu: "Certo, vou organizar isso imediatamente."