Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 240

A recepcionista se virou para ela e para Rafael: "Senhora, senhor, sua identidade, por favor".

Rafael passou o seu documento, e depois se voltou para Amélia.

Amélia hesitava um pouco.

“Talvez... eu deva verificar online se há outros hotéis disponíveis por perto,” Ela disse incerta.

Rafael não insistiu: “Veja lá.”

Amélia pegou o celular, abriu o aplicativo e procurou; todos os hotéis próximos estavam de fato lotados.

Havia um hotel a oito quilômetros de distância que tinha um quarto vago, mas estava ventando e chovendo lá fora.

Amélia tentou ligar para o hotel e, de fato, ainda havia um quarto disponível.

Depois de desligar o telefone, Amélia olhou hesitante para Rafael: “Há um hotel a oito quilômetros daqui com um quarto disponível, talvez eu deva ficar lá.”

“Você veio comigo, e eu sou responsável pela sua segurança,” Rafael disse a ela calmamente. “Não posso permitir que você fique sozinha em um hotel tão distante.”

Ele olhou para fora: “E as condições climáticas não são adequadas para dirigir.”

“Mas...”

Amélia ainda estava um pouco hesitante quando olhou para os quartos restantes, apenas uma cama de casal.

Um quarto duplo seria mais conveniente; um quarto com cama de casal sempre trazia um certo constrangimento.

“Senhora?”

Vendo que Amélia hesitava, a recepcionista olhou para ela e Rafael com curiosidade.

Ela supôs que os dois fossem um casal ou marido e mulher.

Rafael estendeu a mão para Amélia: “Seu documento, por favor.”

quando se tratava de segurança, Rafael sempre foi inflexível.

Dois anos atrás, quando descobriu que ela estava grávida em Zurique, Rafael também havia se mostrado inflexível em não deixá-la morar sozinha.

Amélia não tinha escolha.

“Whooosh...” O vento uivante e a chuva torrencial não ajudaram em nada a levá-la ao próximo hotel.

Talvez nem houvesse um carro disponível.

Finalmente, Amélia hesitante entregou o seu documento a Rafael.

A recepcionista rapidamente completou o registro e entregou os documentos e o cartão-chave para ambos.

“Aqui estão seus documentos e o cartão da porta, por favor, guardem-nos com cuidado. O quarto fica no primeiro andar do prédio atrás, saiam e virem à direita, há guarda-chuvas na entrada.”

A recepcionista sorriu e indicou-lhes o caminho.

Amélia seguiu a direção apontada pela recepcionista em direção à porta dos fundos.

O hotel era um bed and breakfast por natureza, com quartos e quartos em conchas individuais altamente projetados, sozinhos como uma grande área tribal.

Rafael pegou os documentos e o cartão-chave: “Obrigado.”

Disse e saiu com Amélia em direção à porta dos fundos.

Havia guarda-chuvas de cabo longo na entrada.

O guarda-chuva era grande, mas a tempestade lá fora era ainda maior, com gotas de chuva sendo sopradas para todos os lados.

A princípio, Amélia e Rafael estavam apenas caminhando um ao lado do outro, mas quando o vento pegou as gotas de chuva, Rafael estendeu a mão e passou o braço em volta dos ombros de Amélia, protegendo-a inteiramente sob o seu braço.

Amélia se enrijeceu um pouco e olhou para Rafael.

Enquanto falava, ele já tinha pegado o secador de cabelo, levantou o tecido molhado de chiffon que estava sobre os ombros dela e direcionou o bocal do secador para a área encharcada.

Amélia se sentiu desconfortável e se virou para pegar o secador: "Deixa que Eu faço."

Rafael ergueu um pouco o pulso, evitando a mão que ela estendia: "Fique quieta."

Amélia teve que ficar parada.

Sua blusa era de um tecido leve de chiffon que secava rapidamente.

Mas a chuva de antes ainda tinha penetrado através da roupa externa até o sutiã, deixando uma sensação úmida e desconfortável.

Amélia teve o cuidado de não se mover, não querendo que Rafael percebesse, para não ficar constrangida.

Mas quando ele baixou a roupa sobre os ombros, através do decote ligeiramente aberto, Rafael ainda assim viu as alças de sutiã pretas com um tom mais escuro de umidade.

As finas alças pretas e a pele clara de Amélia criavam um contraste marcante.

Os ombros e a clavícula de Amélia eram delicadamente belos na medida certa, e sua pele era mais clara, o que fazia com que as alças finas do sutiã preto destacassem ainda mais a elegância sedutora de seus ombros finos.

Algumas lembranças familiares e ardentes se tornaram nítidas.

Rafael desviou o olhar.

Amélia, confusa, virou a cabeça para olhá-lo.

Rafael olhou para ela: "Está molhado por dentro também?"

Amélia: "......"

Os dedos longos de Rafael, que repousavam sobre a roupa dela, se moveram ligeiramente.

O ar parecia ter faíscas correndo através dele com o movimento.