Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 317

Ana morava perto e chegou rápido de táxi.

Talvez porque tinha acabado de receber uma séria reprimenda de Rafael, Laura se sentiu um pouco intimidada ao ver Ana.

Ela timidamente chamou "Tia", aproximando-se vagarosamente e segurando a mão dela em sinal de paz.

"Desculpe." A voz do pedido de desculpas saiu baixa.

O coração apreensivo de Ana finalmente se acalmou.

"Você não faz ideia de como assustou sua tia, sabe?"

Ao final, Ana não conseguiu conter as emoções e começou a chorar, abraçando-a forte enquanto soluçava: "Você assustou demais sua tia."

Laura também ficou um pouco assustada com a reação de Ana, deitando-se obediente em seu colo sem dizer uma palavra.

"Desculpe."

A voz suave do pedido de desculpas soou novamente.

Ana a abraçou mais forte: "Não pode fazer isso de novo, entendeu?"

"Hmm."

Laura respondeu baixinho, sem ousar fazer mais nenhum ruído.

A severidade de Rafael e o choro de sua tia a deixaram meio perdida, sem saber como lidar com a situação, sua pequena mente ainda não compreendendo como reagir a esses eventos.

A polícia, vendo que eles se conheciam, se aproximou para perguntar: "Você é uma parente da criança, certo?"

Ana rapidamente confirmou: "Sim, sou a babá dela, ela me chama de tia. Moramos em Baía Azul."

O policial olhou para Laura: "Pequena, ela é sua família?"

Laura, meio confusa, assentiu: "Ela é minha tia."

Disse isso como se temesse que o policial não acreditasse, e abraçou mais forte o pescoço de Ana.

O policial assentiu e depois perguntou mais detalhes a Ana como nome, telefone e endereço residencial, confirmou que estava tudo certo antes de voltar-se para Ana, aconselhando: "A criança é muito pequena, vocês adultos devem prestar mais atenção, o que aconteceria se algo grave ocorresse?"

Amélia estava prestes a abrir a porta corta-fogo para sair quando baixou o olhar e parou ao ver Rafael estendendo a mão para Laura, congelando no lugar.

Rafael, percebendo algo, franziu a testa e olhou para trás.

Quase no mesmo instante, Amélia recuou para atrás da porta, o coração acelerado, o pânico do momento anterior voltando ao ver Laura e sendo novamente tomado pelo susto quando Rafael virou-se de repente.

Bruno, notando Rafael virar-se abruptamente, perguntou confuso: "Sr. Gomes, o que houve?"

Rafael deu-lhe um olhar leve, ainda com a testa franzida, seu semblante mostrando uma confusão que nem ele mesmo podia explicar.

"Sr. Gomes?" Percebendo que algo estava errado, Bruno chamou por ele novamente.

Rafael olhou para ele, mas não pôde evitar olhar novamente na direção do elevador.

Pedro acabou de sair do elevador, junto com outros funcionários da empresa. A ida para baixo foi intermitente, o que o atrasou um pouco.

Ele também notou o olhar de Rafael direcionado a ele, assim como Laura, que estava nos braços de Ana em frente a ele, hesitou por um instante, mas manteve a face tranquila como sempre.

O olhar de Rafael também pausou brevemente em seu rosto, antes de se desviar para a escadaria ao lado, e lentamente, levantou a cabeça para observar as câmeras de segurança acima da escada.