Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 384

Até estar de pé sob a montanha-russa, com Rafael ao seu lado, Amélia permanecia entre o choque e a estupefação, involuntariamente olhando para ele.

Rafael observava a fila de pessoas, seu perfil profundamente delineado projetado nas sombras, a beleza de seu rosto calma e séria.

Ela baixou os olhos para as mãos, entrelaçadas firmemente pelas dele.

Suas mãos eram grandes, quentes e fortes, segurando as dela com firmeza.

Uma sensação de calor emanava do contato entre as palmas, fazendo seu coração bater mais rápido.

Ela tentou mover sua mão.

Rafael apertou mais forte, depois virou-se para olhá-la: "Tem coragem?"

Amélia ergueu os olhos para a montanha-russa, que já subia em alta velocidade, o ritmo acelerado dos passos e os gritos das pessoas em ângulos quase verticais.

Ela só tinha ido a um parque temático uma vez durante seu primeiro ano de faculdade com alguns colegas.

Naquela época, ela tinha acabado de sair do ensino médio para a universidade, ainda apegada a Rafael, envolta em saudades e desejos não correspondidos. Por coincidência, ela estava cercada por casais.

Quando o pêndulo parou no meio do ar, todos gritaram.

Enquanto esperava e sentia medo, viu uma garota ao lado, assustada, jogar-se nos braços do namorado, que a segurava e consolava, dizendo "não tenha medo". Naquele momento, ela pensou intensamente em Rafael, imaginando como seria se estivesse lá com ele.

Infelizmente, nunca tiveram a oportunidade de sair juntos desde então.

Talvez por causa daquela fixação juvenil, sob o olhar profundo e tranquilo de Rafael, Amélia assentiu levemente: "Claro que sim, por que não?"

Assim que falou, Rafael apertou sua mão ainda mais.

Ele a levou até a bilheteria e comprou dois ingressos, em seguida, embarcaram juntos na montanha-russa, dita a mais aterradora e emocionante da Cidade Oeste.

Quando o cinto de segurança foi afivelado, Amélia, um pouco mais calma após o momento de teimosia, lembrou-se do incidente de ter sido parada no meio do ar anos atrás e começou a sentir medo novamente, agarrando-se ao corrimão de metal à sua frente.

Rafael notou seu rosto pálido: "Está com muito medo?"

Amélia hesitou, depois assentiu sinceramente: "Um pouco."

Rafael não disse nada, apenas estendeu a mão e segurou a dela.

"Não tenha medo!" ele disse.

Sua voz era baixa e calma, segurando-a firmemente.

Amélia sentiu um nó na garganta, olhando para ele brevemente.

Rafael sorriu para ela, apertando sua mão mais forte.

Amélia tentou responder com um sorriso.

No mesmo instante, o brinquedo começou.

Amélia, assustada, agarrou-se instintivamente à mão dele.

Rafael também segurou forte a mão dela.

Tudo o que Amélia conseguia lembrar depois era a adrenalina causada pela aceleração súbita e a sensação de estar firmemente segurada.

O vento "soprava..." ao redor, misturado com gritos, enquanto o corpo subia e descia rapidamente, dando-lhe a sensação de ser lançada para fora.