Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 404

Ao ouvir os gritos, os seguranças apressaram-se em abrir a porta e, ao verem Felipe na sala, suas expressões mudaram imediatamente. Sem esperar por instruções de Gustavo e Sophia, prontamente se adiantaram e agarraram Felipe.

"Senhor Mendes, desculpe, o Senhor Gomes precisa descansar, por favor, saia por um momento."

Dito isso, sem mais delongas, arrastaram-no para fora.

Felipe, incapaz de se soltar, teve que apelar às pressas para Gustavo e Sophia: "Sogro, sogra, trouxe alguns presentes para vocês, estão na sacola em frente à cama, não se esqueçam de pegar."

Antes que pudesse terminar, já estava sendo arrastado para fora do quarto.

Felipe estava visivelmente perturbado, também receoso de ter ofendido Gustavo gravemente, e rapidamente gritou em busca de entendimento: "Sogro, somos todos uma família, se disse algo errado, por favor, não leve a mal, qualquer coisa com a Amy, eu falarei com ela quando voltar, não é nada sério, por favor, não deixe isso afetar sua saúde. Quando Rafael voltar, pedirei que ela venha visitá-lo com ele."

O som de sua voz rouca se dissipava com seus passos apressados.

Dentro do quarto, Gustavo estava tão irritado que sua respiração se tornava cada vez mais difícil.

Sophia continuava a acalmá-lo, batendo suavemente em seu peito, pedindo para que não ficasse zangado, mas a expressão de Gustavo tornava-se cada vez mais preocupante. Estava prestes a falar quando, de repente, inclinou a cabeça para o lado e desmaiou.

"Gustavo!"

Sophia gritou seu nome várias vezes, em pânico, pressionando freneticamente o botão de chamada e chamando os seguranças do lado de fora.

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Rafael ainda estava em uma reunião, sentado à cabeceira da mesa, ouvindo calmamente o relatório de seus subordinados.

Bruno estava sentado à sua direita, também observando atentamente o trabalho sendo reportado.

O celular de Rafael acendeu-se sobre a mesa.

Ele lançou um olhar breve, notando que a luz persistia, indicando uma chamada recebida.

Rafael pegou o celular e viu que era uma ligação de Alice.

Com uma leve ruga entre as sobrancelhas, olhou para o subordinado que fazia o relatório, fez um gesto de pausa com a mão e, em seguida, levantou-se e caminhou para fora da sala.

"Alô?" atendeu a chamada.

"Irmão, o pai foi para a sala de emergência de novo, ele... você precisa voltar agora."

Ao chegar em Cidade Oeste já era tarde da noite.

Quando Rafael chegou ao hospital, Gustavo estava sendo transferido da sala de emergência.

O médico já havia retirado a máscara e falava seriamente para Sophia e Alice: "Já disse várias vezes, o paciente não pode ficar estressado, não pode ficar estressado. Por que vocês não escutam? Se isso acontecer de novo, nem mesmo o maior dos milagres poderá salvá-lo."

Rafael se aproximou, olhando calmamente para o médico: "Doutor, como está meu pai agora?"

"Por enquanto, está estável, mas é preciso observar." O médico suspirou, incapaz de evitar mais uma recomendação, "A situação emocional do paciente é muito frágil, ele realmente não pode sofrer o menor estresse."

"Certo, obrigado, doutor."

Rafael agradeceu educadamente, observando Gustavo, pálido como cera, sendo levado para o quarto de hospital. Então, ele olhou para Alice. "O que aconteceu? Não foi dito esta manhã que ele estava muito melhor?"

Alice olhou hesitante para Sophia.

Sophia tinha uma expressão perturbada. "Esta manhã ele estava muito melhor, tudo parecia estar indo bem, até que Amélia apareceu."

Rafael franziu a testa. "Amélia?"