Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 432

Ela também esqueceu que estava segurando firmemente o terço em sua mão, até que sua mãe de agora tentou cuidadosamente tirá-lo, foi quando ela lembrou da irmã mais velha que ainda a esperava na neve.

Sua mãe de agora perguntou se ela poderia vê-lo, mas ela sacudiu a cabeça em pânico, com medo de que a mãe gentil diante dela, ao vê-lo, fosse procurar sua irmã mais velha e a abandonasse.

Ela ainda se lembrava de quando ela e sua irmã mais velha foram capturadas e levadas por seu tio com cicatrizes a um casal vestido de forma um tanto desgastada. A mulher pretendia levá-la, mas quando viu a irmã mais velha que foi trazida depois, ela não quis mais ela, e decidiu levar a irmã mais velha em vez disso. Se não fosse pelo tio com cicatrizes pedindo mais dinheiro, sua irmã mais velha teria sido levada.

Para ela, ser levada pelo tio e tia certamente seria melhor do que ficar com o tio com cicatrizes, sofrendo de fome e de espancamentos.

Portanto, diante da preocupação e curiosidade da tia diante dela, ela hesitou e ficou nervosa, segurando firmemente o terço, com medo de mostrá-lo ou dizer que sua irmã mais velha ainda estava esperando por ela.

Sua mãe de agora não insistiu em vê-lo, apenas disse que, já que aquela coisa era tão importante para ela, deveria cuidar bem dela e não perdê-la.

Ela assentiu nervosamente, segurando o terço ainda mais apertado, querendo soltá-lo, mas sem coragem.

O terço em sua palma se tornou cada vez mais incômodo, cada vez mais apertado... De repente, parecia se transformar em uma serpente, como se tivesse sua própria consciência, lentamente deslizando pelos seus dedos, sinistramente sibilando para ela, seu rosto lentamente se transformando na face da irmã mais velha...

Ela gritou de terror: “Ah...”

Fabiana sentou-se de sobressalto entre gritos, suando frio.

Ela olhou para o terço em seu pulso, como se visse um monstro, e, em pânico, o arrancou e o jogou para longe com força.

Barulhos apressados de batidas na porta ecoaram.

“Helena, o que aconteceu?”

Eram as vozes de André e Lídia.

Fabiana, recuperando um pouco de sanidade, olhou para a porta, ainda visivelmente abalada, e disse a eles: “Não, não é nada, tive um pesadelo.”

“Tem certeza de que não é nada?”

Lucas, que também veio ver o que estava acontecendo, olhava para Fabiana com um olhar complexo, sem dizer uma palavra.

Lídia se aproximou e a abraçou gentilmente, sussurrando em seu ouvido: “Já passou.”

Fabiana não disse nada, apenas deixou-se abraçar, seus olhos arregalados, ainda abalada pelo pesadelo.

Seu coração batia rápido, o suor frio corria por suas costas, e sua mente estava cheia da irmã mais velha na neve, da qual ela intencionalmente tinha esquecido.

Na verdade, ela sempre teve vagas lembranças dessa época, mas era tão distante que ela não conseguia discernir se era realidade ou apenas um sonho.

Talvez porque essas memórias escondessem um peso tão grande, ela sempre evitava lembrar.

Ela quase não conseguia lembrar por que, desde pequena, tratava aquele terço como um tesouro. Não era porque era valioso para ela, mas porque ela tinha medo de alguém vê-lo, sempre segurando o terço com firmeza, com medo de mostrá-lo, sem imaginar que seus pais de agora pensariam que era muito importante para ela, fazendo com que ela sempre o usasse.

Ela também, com o passar do tempo, sob as memórias que tentava esquecer deliberadamente, aos poucos esqueceu o significado dessa pulseira de mão, sabendo apenas que era algo que usava desde pequena.