Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 51

Bruno não entendia por que estava investigando o passado da infância de Amélia; não teria sido melhor simplesmente perguntar?

Lembrava-se de que, apesar de Rafael e Amélia terem se divorciado, não chegaram ao ponto de cortar relações completamente.

Rafael não parecia disposto a explicar: "Investigue e pronto."

Bruno: "Posso perguntar diretamente à Srta. Mendes, então?"

Para ele, essa parecia ser a abordagem mais direta e simples, mas Rafael, com um olhar preguiçoso e penetrante, respondeu: "eu pareço alguém que não tem boca para falar?"

Bruno não ousou dizer mais nada, e, de fato, Rafael parecia alguém que tinha uma boca que não falava.

Rafael percebeu o que Bruno estava pensando: "Que cara é essa?"

Bruno imediatamente se endireitou: "Não é Nada."

Então, com a mão no peito, garantiu repetidamente: "Eu definitivamente vou descobrir tudo."

Mesmo assim, não pôde conter sua curiosidade: "Sr. Gomes, posso saber por que estamos investigando isso?"

Depois de perguntar, ele ficou com medo de que Rafael ficasse irritado e acrescentou apressadamente: "Assim eu poderia investigar mais eficazmente."

"Não preciso da sua eficácia." Rafael o cortou diretamente, "Apenas descubra como é o relacionamento dela com a família, se ela é a filha biológica dos pais, se teve alguma experiência particular na infância, essas coisas."

"Ah?" Bruno ficou confuso novamente, sua curiosidade o dominando, "Mas por que precisamos saber disso?"

Assim que levantou os olhos ao ouvir as palavras, ele se deparou com o olhar calmo e frio de Rafael e fechou a boca imediatamente.

"Vou verificar agora", disse Bruno depois de um tempo, tentando manter a calma.

"Amanhã quero um retorno."

Após dizer isso, Rafael desligou a vídeo chamada e o silêncio voltou a reinar ao seu redor.

Rafael olhou para a tela do celular e, em seguida, para a porta fechada do quarto de Amélia. o que veio à sua mente, no entanto, foi a expressão surpresa que Amélia mostrou ao ver a pulseira de Fabiana naquela manhã, um olhar de completa perplexidade.

Rafael não sabia por que Amélia tinha usado aquele olhar vazio e perdido, parecendo ...... reconhecê-lo, mas na conversa subsequente com ela, ela negou, embora ainda houvesse uma estranha perplexidade em sua negação, talvez nem ela mesma soubesse por que tinha tal expressão.

O celular girava suavemente na palma da mão, enquanto os dedos longos pressionavam o aparelho intermitentemente.

Rafael sabia muito bem que não era necessariamente o fato de Amélia se parecer com Helena, mas sim o fato de ele estar sempre, consciente ou inconscientemente, confundindo Amélia com Helena.

Mesmo que fosse apenas um olhar, um detalhe, qualquer possível semelhança entre elas fazia seu coração bater mais forte, com medo de estar perdendo alguma coisa.

Rafael não sabia por que insistia em ver as duas como uma só, mesmo que Amélia já tivesse negado claramente que não era Helena. mas ele sabia que não poderia aceitar ninguém além de Amélia como Helena.

A jovem Helena o acompanhou durante os períodos mais escuros e solitários de sua vida, e aqueles momentos com ela eram tão maravilhosos que ele só tinha visto uma beleza e tranquilidade semelhantes em Amélia.

Como Amélia poderia não ser Helena?

Como ela poderia não ser Helena?

Apertando O celular na palma da mão, Rafael se levantou abruptamente e ligou para o irmão de Helena, Lucas Soares. o telefone tocou apenas duas vezes antes de ser desligado.

Rafael olhou para o relógio na parede; já era tarde da noite no Brasil, e Lucas provavelmente já estava dormindo.