Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 517

"Acabei de deixar algo cair sem querer no canteiro de obras e voltei para pegar. Quando eu estava passando pelo barracão do canteiro, sem querer ouvi." Clara disse apressadamente, "Eram Benício e Agnaldo conversando, parece que estavam falando sobre o medo de perder uma hora propícia e as consequências ruins que isso poderia trazer, então decidiram seguir com o plano original e começar a concretagem à uma e meia da madrugada."

"Agnaldo?" Amélia franziu a testa, "Ele não tinha sido substituído?"

Ela se lembrava de que a equipe de construção de Agnaldo já havia sido claramente substituída.

"Não sei exatamente o que está acontecendo, eu estava com medo de ser vista por eles, então não fiquei muito. Mas a pessoa falando lá dentro era definitivamente Agnaldo, eu não me enganei." Clara falou preocupada, "Mas eu vagamente ouvi eles dizendo que ainda deixariam Agnaldo e sua equipe fazerem, afinal eles são mais familiarizados com o processo e tudo mais, a nova equipe definitivamente não ousaria desobedecer a ordem da matriz de começar o trabalho no meio da noite, eu não ouvi muito bem os detalhes."

"Eu entendi." Amélia disse.

"Então, o que vamos fazer agora?" Clara perguntou, "Vamos lá ver a construção ou tentar impedir?"

"Vou me informar melhor primeiro." Amélia disse, "Você vá descansar."

"Certo." Clara assentiu, "Se precisar de mim, me ligue."

"Ok."

Após desligar, Amélia ligou para Bruno.

Bruno atendeu rapidamente, ele estava dirigindo, ainda na estrada.

"Sr. Bruno, ouvi dizer que Benício e Agnaldo planejam continuar com a construção conforme o planejado esta noite, você está ciente disso?"

Amélia perguntou.

Bruno ficou surpreso: "Quem disse isso? Eu não dei tal ordem, e Sr. Gomes também não mudaria a decisão de última hora."

"Foi Clara quem ouviu sem querer." Amélia disse, "Disseram que Benício e Agnaldo consultaram sobre isso, ainda querendo deixar a equipe de Agnaldo fazer. Se você tiver alguém no canteiro de obras, seria bom mantê-los atentos também. Eu vou lá agora para verificar. Me preocupa a possibilidade de algo dar errado com eles no comando."

"Entendido."

Bruno também ficou sério, "Fique segura."

"Sim."

Amélia desligou, trocou de roupa rapidamente e pegou um táxi para o canteiro de obras.

Ela não entendia a intenção de Benício e Agnaldo em desobedecer às ordens de Rafael.

Ambos eram apenas funcionários, o futuro da empresa e do projeto não era tão importante para eles a ponto de correrem tanto risco, a menos que houvesse outro motivo.

Esse motivo só poderia ser Álex.

Benício do outro lado da linha respondeu alegremente, sem qualquer sinal de nervosismo em sua voz.

"Ótimo."

Bruno também respondeu com um sorriso, mas quando desviou o olhar, notou um carro preto zumbindo ao lado, o familiar número da placa chamou sua atenção e ele hesitou por um momento, franzindo a testa.

Ele reconheceu aquele carro, era de Gustavo.

A direção na autoestrada era para Cidade do Mar.

O que Gustavo estaria fazendo indo para Cidade do Mar tão tarde?

Quase no mesmo instante, Bruno lembrou-se do que Amélia havia dito sobre Benício e Agnaldo terem que iniciar o trabalho temporariamente.

Uma suposição quase impossível começou a se formar em sua mente.

Apenas Gustavo teria a audácia de desobedecer uma ordem de Rafael.

Gustavo era o líder original do projeto do resort, além de ser o pai de Rafael. Se fosse ele insistindo em começar o trabalho esta noite...

Bruno não ousou continuar pensando e rapidamente discou o número de Rafael.