Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 528

“……”Bruno olhou preocupado para Rafael e depois para Gustavo.

Gustavo, também preocupado, retribuiu o olhar, ambos não ousando fazer um som.

Rafael de repente perdeu o controle e berrou: “Tragam-na para mim agora!”

“Sr. Gomes……” Bruno o chamou, hesitante, “Amélia, ela……”

Ele não ousou continuar.

Rafael ficou atordoado por um momento, mas de repente seus olhos se encheram de lágrimas e ele perguntou roucamente: “Ela foi embora escondido novamente, não foi?”

Ele então começou a rir: “Ela sempre faz isso, desaparece sem sequer dizer adeus.”

Então olhou para Bruno: “Bruno, dê uma olhada, veja para onde ela foi, em qual voo ela estava, para qual cidade ela foi.”

Bruno, preocupado, trocou olhares com Gustavo e hesitou antes de olhar novamente para Rafael, tentando dissuadi-lo suavemente: “Sr. Gomes, o senhor ainda não está bem, deveria descansar um pouco.”

Na sua opinião, Rafael parecia estar completamente fora de si.

Rafael, no entanto, perdeu o controle mais uma vez e gritou furiosamente: “Não vai verificar agora?”

“Sr. Gomes, Amélia na noite passada já…” Bruno teve que lembrá-lo com lágrimas nos olhos, “A polícia ainda está fazendo buscas e resgates.”

“Ela não está!” Rafael refutou com olhos inflamados e voz rouca, “Ela não foi para o canteiro de obras, a viagem de negócios foi apenas uma desculpa, ela sempre quis partir, ela apenas mudou de cidade para viver.”

Bruno não sabia se deveria refutar o autoengano de Rafael; ele preferia que Amélia realmente tivesse deixado Rafael sob o pretexto de uma viagem de negócios, que ela realmente não tivesse ido ao canteiro de obras.

Mas a verdade é que, na noite anterior, Amélia estava no canteiro de obras, ela estava lá, e foi lá que ela sofreu um acidente.

Gustavo também estava com os olhos vermelhos e, sem saber como consolar Rafael, Rafael já estava olhando friamente para ele: “Ela não estava no canteiro de obras ontem à noite, certo? A pessoa que caiu não era ela, certo?”

Gustavo não pôde negar, engasgando-se ao dizer: “Rafael, ela realmente estava no canteiro de obras ontem à noite…”

“Mentira!”

Rafael gritou, interrompendo-o, “Você sempre teve inveja de mim e dela, você só queria causar problemas. Ela nunca esteve lá, ela não estava!”

Gustavo hesitou antes de olhar para ele novamente, querendo falar, mas com medo de provocá-lo, só podendo procurar a ajuda de Bruno.

Bruno também estava incerto sobre o que fazer.

Rafael claramente não queria aceitar a realidade.

Rafael, como um animal encurralado que teve os pés pisados, também perdeu o controle e rugiu para ele, mas enquanto rugia, já estava a chorar sem conseguir parar, e suas mãos, que agarravam o pescoço de Bruno, relaxaram.

Aquele homem, de repente, como uma criança indefesa, fechou as mãos em punhos e as bateu com força contra a parede, encostando a testa na parede enquanto chorava copiosamente.

Bruno e Gustavo nunca tinham visto Rafael assim, e seus corações também se apertaram de dor.

Se o tempo pudesse voltar, eles fariam de tudo para impedir Amélia de ir à obra.

Mas não há "se", e o tempo não pode voltar.

"Sr. Gomes", Bruno tentou consolar Rafael com a voz embargada, "o senhor precisa se cuidar, Laura está esperando por você no hotel."

Mas não obteve resposta, apenas o som do punho batendo na parede repetidas vezes, um desabafo de impotência, e o choro de arrependimento incontrolável.

O toque abrupto do celular nesse momento soou.

Bruno olhou para o telefone, era Benício ligando.

Ele ainda estava no local, monitorando os trabalhos de busca e resgate.

Bruno rapidamente atendeu o telefone: "Alô?"