Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 538

Fabiana sentiu seu coração "pulsar" fortemente por alguns instantes, quase levantando a voz para questionar por que ele havia a exposto, já que ela apenas comentava isso de passagem. Mas, ao aproximar-se de falar, engoliu as palavras e forçou um sorriso para Gustavo: "Não tem problema, eu não culpo o Sr. Gomes. Naquele dia, a culpa também foi minha, não deveria ter falado demais, era apenas um bate-papo casual, não esperava que..."

Ela inspirou profundamente, baixando o tom de voz, com a cabeça baixa, aparentando muita auto-reprovação.

"É o destino," Gustavo suspirou profundamente, assustado com os hematomas em seu pescoço, e não pôde evitar a preocupação. "Você não deve machucar seu pesçoço, vou levá-la para ver um médico."

Fabiana tocou seu pescoço gentilmente, dizendo-lhe baixinho: "Estou bem, obrigada, Tio Gomes. Eu... gostaria de ver como o Sr. Gomes está, estou realmente preocupada com ele."

Gustavo ficou surpreso com seu cuidado por Rafael, lembrando que desde seu retorno, ela não se dava muito bem com Rafael. Embora suas famílias tentassem uni-los, ela sempre se mostrou distante.

Fabiana baixou os olhos, evitando o olhar de Gustavo: "Eu apenas... me preocupo com o Sr. Gomes."

Gustavo se comoveu, pensando que a frieza inicial de Fabiana era devido a uma preocupação de que Rafael já estivesse acompanhado. Essa interpretação fez com que ele ficasse ainda mais grato a Fabiana, lembrando-se também de que quando Rafael era pequeno e perdeu sua mãe, Helena estava ao seu lado, dando suporte. Assim, ele concordou: "Então, cuide-se."

Fabiana assentiu com a cabeça: "Sim."

Após se despedirem, ela saiu correndo.

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Rafael foi diretamente para o estacionamento do hotel e saiu com seu carro.

Quando Bruno chegou ao estacionamento, o carro de Rafael já havia partido. Preocupado, ele também entrou em seu carro e seguiu-o.

Rafael dirigiu de volta ao local onde Amélia havia caído no rio.

Durante o dia, a visão era ainda mais ampla.

Embora essa parte do rio fosse apenas um afluente, a diferença no terreno fazia com que a correnteza fosse muito rápida, especialmente após a forte chuva da noite anterior, que intensificava o fluxo de água, facilmente formando pequenas enchentes.

Ninguém no local onde Amélia caiu ouviu seus gritos de socorro ou luta, e seu corpo não foi encontrado nas fundações, o que deixava apenas uma possibilidade: ela não caiu nas fundações, mas deve ter batido a cabeça nelas, perdendo a consciência imediatamente, e sendo levada pela correnteza.

O local exato onde ela caiu estava em frente a uma coluna de concreto, onde normalmente cairia diretamente dentro do concreto. Como não encontraram vestígios dela lá, Rafael supôs que o instinto de sobrevivência de Amélia a fez desviar ligeiramente da coluna, mas ainda assim, muito próxima, sem chance de evitar completamente, especialmente sendo empurrada sem defesa...

O coração de Rafael contraiu-se involuntariamente com dor ao pensar nisso, seus olhos escuros também se tornaram frios.

Na noite anterior, enquanto procurava Amélia na água, ele contatou especialistas hidrográficos para estimar a velocidade da correnteza e calcular a possível distância que Amélia poderia ter sido levada, também convocou equipes de resgate profissionais para ajudar na busca ao longo do rio, esperando encontrar Amélia jogada em alguma margem. Mas, após tanto tempo, mesmo com a força-tarefa de resgate profissional, a polícia e a motivação de uma grande recompensa, além das buscas casa a casa ao longo das margens, ainda não havia notícias de Amélia.

Rafael não se permitia pensar no pior cenário.

Essa parte do afluente, embora rápida, era curta, e logo se juntava ao rio principal, que não estava longe da foz.

Amélia, inconsciente, não teria qualquer capacidade de se salvar. Se realmente tivesse sido levada para o mar...

Rafael se recusou a pensar mais a fundo, dirigindo ao longo do rio em direção à foz, o carro estava aquecido, mas ele sentia um frio penetrante.

Bruno apressou-se em segui-lo, mas sem conseguir impedi-lo, quando Rafael estava prestes a pular novamente no rio, a voz urgente de Fabiana soou repentinamente atrás dele: “Rafael, você acha que entrar no rio para salvar alguém é nobre? Além de arriscar sua própria vida, que sentido isso tem?”

Rafael parou abruptamente, virou-se com uma expressão fria e lançou um olhar cortante para Bruno.

Bruno, surpreso por Matheus não ter conseguido lidar com Fabiana, ficou sem palavras, olhando para Matheus, que também acabara de chegar.

Matheus também não esperava que Fabiana fosse corajosa a ponto de seguir seu carro até Rafael, apressou-se em segurá-la.

“Você não entende quando as pessoas falam? Volte para casa!”

Ele também estava irritado, pegando Fabiana pelo braço para levá-la embora.

Fabiana, com lágrimas nos olhos, olhou diretamente para Rafael: “Rafael, sei que tudo isso aconteceu por minha causa, eu não deveria ter falado sem pensar naquele dia, não deveria ter contado ao tio Gomes sobre o Projeto de Resort. Se eu não tivesse falado, nada disso teria acontecido, você pode ficar com raiva de mim, eu aceito! Mas eu não fiz por mal, foi só porque o tio Gomes perguntou sobre o progresso do projeto que eu acabei falando, eu não imaginava que isso aconteceria, eu também estou devastada com a falta da Amélia...”

Ela já chorava ao dizer isso.

Rafael olhou friamente para Bruno: “Bruno, eu te aviso, ou você a leva embora agora ou você a joga lá, decide!”

Dito isso, ele tirou os sapatos e estava prestes a pular no rio, quando do outro lado, um cachecol vintage de padrão xadrez pendurado nos galhos mudou sua expressão, e então ele mergulhou nas águas, nadando rapidamente para a outra margem.

Era o cachecol de Amélia, ele reconheceu!