Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 588

Dionísio não queria se estender naquele assunto, apenas sorriu e disse: "É algo pessoal."

Logo após, ele mudou o tópico de volta para a questão das câmeras de segurança: "Eu acho que vi um velho conhecido no seu shopping e queria checar as câmeras para ter certeza se não foi engano, o Sr. Gomes poderia nos ajudar?"

Rafael assentiu: "Claro."

Ele então olhou para Bruno: "Bruno, você pode acompanhar o Sr. Rios e o Sr. Pacheco?"

Bruno concordou com um aceno: "Sim, Sr. Gomes."

Rafael olhou então, com uma expressão de desculpas, para Dionísio: "Sr. Rios, as crianças precisam descansar, então eu não vou poder acompanhá-los. Qualquer coisa, é só falar com o Bruno."

"Entendido, agradeço ao Sr. Gomes."

Dionísio também agradeceu educadamente, seu olhar então se desviou para Laura, parecendo um pouco confuso.

Rafael, carregando Laura, virou-se para sair pela porta principal, sem notar a expressão de Dionísio.

Laura viu e, curiosa, olhou para Dionísio.

Dionísio deu-lhe um breve olhar e um sorriso gentil, sem dizer nada, mas seu olhar em seguida se voltou para Rafael, pensativo.

Assim que Bruno terminou de organizar algumas coisas com Cecília, sem perceber a expressão de Dionísio, caminhou sorridente em direção a Dionísio e Eliseu: "Sr. Rios, Sr. Pacheco, vamos?"

Dionísio desviou o olhar, assentindo: "Obrigado, Sr. Bruno."

Eles então seguiram Bruno em direção à sala de monitoramento.

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Na praça em frente ao shopping

Amélia olhava fixamente para o imponente logo do “Cidade Oeste Shopping Céu Rua”, com um olhar vagamente distante.

"O que foi?"

Ângela, preocupada, perguntou ao ver a expressão atordoada de Amélia.

Amélia sacudiu a cabeça vagamente, como se puxada por alguma força invisível, lentamente virou-se para olhar em outra direção.

Ao lado, havia uma escola secundária de renome, com um profundo sentido histórico, a Escola Secundária Complementar da Cidade Oeste.

O portão da escola e o topo dos prédios de aulas e administrativo, visíveis do seu ponto, tinham um certo ar de antiguidade, mas também carregavam características arquitetônicas da época da República, o que lhes conferia um aspecto austero e repleto de atmosfera acadêmica.

Amélia sentiu-se inexplicavelmente nostálgica, uma saudade que se misturava com uma tristeza inexplicável, tão leve, que mal podia ser descrita, apenas um sentimento de saudade e tristeza, com lágrimas que pareciam brotar involuntariamente.

As lágrimas giravam em seus olhos como se tivessem vontade própria.

Ângela, que nunca tinha visto Amélia assim, ficou um pouco assustada, chamando-a preocupada: "Amy?"

Amélia olhou para ela, parecendo completamente desorientada.

"O que foi, não me assuste, madrinha."

Ângela estava assustada, preocupada, segurou sua mão.

Ela tinha se tornado madrinha de Amélia recentemente.

Amélia também só tinha se recuperado recentemente, embora ainda não completamente.

Seu corpo ainda era muito fraco, talvez por ter ficado muito tempo na água fria durante o inverno, ela era especialmente sensível ao frio.