Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 64

Amélia foi despertada pelo alarme do celular.

Ela ajustou o alarme especialmente, pois tinha uma aula às quatro da tarde.

Não havia Rafael em casa quando ela acordou, mas ela viu o post-it que ele havia colado na porta de seu quarto, com um texto escrito com caneta preta:

"Surgeu uma coisa na empresa, vou dar uma passada lá, estou logo ao lado, me liga quando acordar."

Amélia esticou o braço e arrancou o bilhete.

A caligrafia de Rafael era bela, um cursivo padrão, forte e vigoroso, com um toque de casualidade fluente, como uma fonte impressa, agradável de se ver.

Quando Amélia era estudante, muitas vezes ficava maravilhada com a caligrafia de Rafael, com inveja e impressionada, e esse é o tipo de elegância e força que ela não conseguiria aprender mesmo que quisesse.

Há algumas pessoas cuja excelência está em cada detalhe.

Já fazia um tempo que Amélia não via a escrita de Rafael, e ao revê-la, ainda sentia o mesmo prazer.

Ela ficou olhando para as palavras no bilhete por um momento, depois o guardou, olhou ao redor do quarto e, de fato, Rafael não estava lá.

Ele havia marcado a hora em seu bilhete e já estava fora há mais de uma hora, então provavelmente estava com muita pressa.

Quando ela estava em casa, Rafael raramente saía, e quando saía, geralmente não demorava mais de uma hora.

Ele não a deixaria sozinha em casa, uma grávida.

Neste aspecto, Rafael fazia mais do que muitos homens.

Amélia não havia mencionado a Rafael sobre a aula da tarde, ultimamente ela estava um pouco sonolenta, dormiu após o almoço sem ter oportunidade de falar.

Ela olhou ao redor da casa e não viu Rafael, achando que ele ainda não havia voltado e imaginando se ele estava ocupado.

Amélia conhecia o hábito de Rafael, ele não gostava de ser incomodado quando estava trabalhando, por isso não ligou para ele, subconscientemente queria enviar-lhe o WhatsApp, mas quando pegou o celular lembrou que havia deletado Rafael do WhatsApp quando se divorciaram; naquela época, ela não imaginava que ainda teriam alguma interação, mas agora...

Ela pensou um pouco, virou o bilhete e escreveu no verso: "Tenho aula à tarde, vou para a escola primeiro, você continua ocupado, não precisa se preocupar comigo."

Em seguida, ele colou o bilhete na porta do quarto e simplesmente se limpou antes de dar meia-volta e sair pela porta.

O Hotel Amanhecer era amplo, com muitos quartos em cada andar, e Rafael havia escolhido a suíte presidencial no canto mais tranquilo e reservado, havia uma pequena distância do quarto até o elevador.

Amélia ainda tinha tempo suficiente e, como o corpo da grávida não se atrevia a fazer exercícios extenuantes, então caminhou devagar até o elevador, não encontrando muitas pessoas pelo caminho, talvez porque fosse a baixa temporada. Assim, quando chegou ao elevador, sem prestar muita atenção, estendeu a mão para pressionar o botão. Assim que tocou, a porta do elevador se abriu diante dela. Amélia entrou inconscientemente sem olhar, sem pensar no fato de que quase colidiu com a pessoa que saía do elevador logo depois de ter entrado.

Rafael, discretamente, desviou seu olhar para o rosto de Lucas, observando sua expressão.

Uma voz feminina inoportuna falou por trás deles naquele momento: "Desculpa, Com licença, estou com pressa para usar o elevador."

Rafael virou-se ao ouvir a voz e viu Fabiana se aproximando apressadamente, franzindo a testa imediatamente e, instintivamente, puxou Amélia para mais perto, enquanto Fabiana quase esbarrava nela.

Depois que Amélia se estabilizou, teve tempo de olhar para a recém-chegada e reconheceu Fabiana, que corria com livros em mãos.

Ela lembrou que Fabiana havia mencionado a Rafael que também morava na Suíte Presidencial do Hotel Amanhecer.

As suítes presidenciais do Hotel Amanhecer geralmente ficavam no último andar, e Fabiana, como Amélia, era estudante de arquitetura e ambas estavam a caminho da aula da tarde. não era estranho encontrá-la ali.

Porém, era inesperado que, depois de tanto tempo sem se encontrarem, acabassem se cruzando hoje.

Fabiana correu para a entrada do elevador e encontrou Amélia, ela ficou muito surpresa: "Amélia? Ei, você também está indo para a faculdade? Ótimo, vamos juntas. acabei de chamar um táxi, o motorista está me esperando lá embaixo."

Enquanto falava, Fabiana estendeu A mão, que ostentava uma pulseira de esmeralda com um pingente de Buda, em direção a Amélia. antes mesmo de tocar nela, a pulseira escorregou levemente da parte mais fina do pulso, Lucas olhou por acaso, seu rosto mudou abruptamente, uma mão segurou o pulso dela e perguntou severamente: "De onde você tirou esta pulseira?"

Rafael passou a mão pela testa e virou ligeiramente a cabeça para o lado, mas já era tarde demais.