Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 655

"Então..." Amélia observou Rafael cuidadosamente ajeitando o cobertor de Laura, hesitou, virou-se e apontou para o quarto de hóspedes atrás dela, "Posso dormir naquele quarto esta noite, está bem?"

Rafael levantou os olhos na direção para onde ela apontava.

Aquele quarto era ocupado temporariamente por Ana, principalmente porque ela ficava ali durante o dia para cuidar de Laura enquanto ele trabalhava.

O quarto fixo dela era no andar de cima, perto do quarto de Cecília.

Outro quarto tinha sido transformado em escritório.

Quando soube que Laura era sua filha, por não querer pressionar Amélia, que não estava disposta a levar Laura para sua casa, ele trouxe suas malas e veio morar aqui.

Embora este apartamento não fosse especialmente grande, era suficiente para uma família de três pessoas, ainda mais considerando que do outro lado da rua havia outro espaço servindo como ateliê para Amélia.

"Você e Laura dormem aqui, eu vou para o escritório," Rafael disse, já se levantando.

Ele já tinha mostrado o apartamento para ela, então Amélia sabia que o escritório não tinha uma cama, apenas um sofá de solteiro para descanso.

Ela poderia se acomodar no sofá, mas, considerando o tamanho e a estatura de Rafael, seria desconfortável para ele.

"Não precisa, você pode ficar aqui com a Laura."

Amélia rapidamente interveio, "Laura é muito pequena, e faz tempo que não durmo com uma criança tão pequena. Eu me mexo muito à noite, tenho medo de acabar pressionando-a, além disso, meu sono tem sido muito pesado ultimamente, se ela chutar o cobertor, tenho receio de não conseguir cobri-la a tempo."

O escritório não era uma opção para Rafael dormir, e o quarto de hóspedes tinha sido usado por Ana, Amélia imaginou que Rafael teria reservas quanto a isso.

Ela, sendo mulher, não se importaria com isso, então fazia mais sentido para Rafael ficar no quarto principal.

Afinal, Laura estava acostumada a dormir com ele, e ele sabia como cuidar de Laura.

Ela estava preocupada que, uma vez adormecida, esqueceria que agora tinha uma filha, agindo como quando dormia sozinha, e ao se virar, poderia pressionar Laura sem perceber.

Ela tinha visto notícias de pais descuidados que, enquanto dormiam, acidentalmente sufocavam seus filhos com cobertores ou travesseiros.

Ela temia ser esse tipo de mãe.

Foi uma decisão de Rafael, não precisava arrumar a cama por enquanto.

"Ana não mora aqui normalmente?"

Vendo que a cama estava tão bem arrumada que parecia nunca ter sido usada, Amélia perguntou confusa, pensando que Ana moraria lá.

"O quarto dela fica no andar de cima," disse Rafael, pegando lençóis e capas de edredom do armário e habilmente lançando-os sobre o colchão, depois se inclinou para alisá-los.

Amélia também se apressou a ajudar, esticando o canto oposto do lençol.

Rafael não pôde deixar de olhar para Amélia.

Ela estava inclinada, trabalhando em silêncio e com seriedade.

Rafael percebeu que, a menos que ele iniciasse uma conversa, Amélia raramente procurava por assuntos para discutir.

Esse hábito persistiu desde que se divorciaram, mantendo-se até agora.