Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 717

Cecília rapidamente balançou a cabeça negando: "Era um encontro às cegas."

Priscila parecia bastante surpresa, olhando para ela: "Mudou de ideia?"

Quando as portas do elevador se abriram, ela foi a primeira a entrar.

Cecília e um homem chamado Roberto entraram no elevador juntos.

Diante da pergunta de Priscila, ela apenas sorriu constrangida, sem responder.

Quando o elevador parou na garagem subterrânea, Cecília se virou para se despedir do homem.

"Deixe-me levá-la," disse o homem, cortês, abrindo a porta do passageiro para ela, parecendo muito atencioso.

"Não precisa, não precisa," Cecília recusou rapidamente, apontando para Priscila, "Eu e minha tia não nos vemos há tanto tempo, quero sentar e colocar o papo em dia, pode ir fazer suas coisas, não se preocupe comigo."

O homem parecia um pouco desapontado, mas ainda assim acenou com a cabeça educadamente: "Ok, nos falamos depois."

Cecília também respondeu educadamente: "Nos falamos depois."

Somente quando viu o homem partir, ela se virou para olhar Priscila ao lado.

Priscila parecia pensativa: "O que aconteceu? Como decidiu de repente ir a um encontro às cegas?"

Cecília era sua sobrinha direta, mas em relação a esta filha de seu irmão, ela não era tão íntima.

Ela viveu em uma família que valorizava mais os homens do que as mulheres, e havia se afastado de sua família de origem há alguns anos.

Embora tivesse cuidado de Cecília quando ela era jovem e a amasse muito, desde que se afastou de seu irmão, o pai de Cecília, ela raramente sabia o que se passava com ela.

No entanto, ela estava ciente de que Cecília tinha entrado em uma boa universidade, aparentemente tinha uma boa capacidade de trabalho, ganhava bem e sua família também continuava a tradição de valorizar mais os homens que as mulheres. Elas ocasionalmente falavam sobre isso.

Priscila lembrava que Cecília tinha dito que a família dela era de 'genes ruins' e que não valia a pena continuar, por isso ela nunca teve planos de namorar ou se casar.

Priscila não esperava encontrá-la em um encontro às cegas, algo tão incomum para sua sobrinha de temperamento similar.

Ela própria era uma adepta do não casamento e permanecia solteira até agora.

"É só... um colega de trabalho sugeriu, e também era um potencial cliente, não pude recusar."

Cecília explicou, mas parecia desconfortável, como se não fosse o que realmente pensava.

"Querer se casar também é bom." Priscila, embora fosse solteira, não tinha uma opinião extremamente negativa sobre o casamento, "O importante é gostar, o resto a gente vê com o tempo."

Cecília acenou com a cabeça, sem querer argumentar mais sobre isso, sua atenção estava voltada para o fato de ter visto Priscila com Sophia.

Ela não conseguia entender como sua tia, uma professora universitária de classe média que raramente voltava para casa e postava apenas fotos comuns no Instagram, poderia ter alguma conexão com Sophia, que se considerava parte da alta sociedade.

"Eu estava passando pelo salão quando vi você jantando com alguém, pensei em entrar para cumprimentar, mas fiquei com medo de ser indelicada e não entrei." Cecília disse, incapaz de evitar olhar para ela, "Aquela era sua amiga?"

Priscila imediatamente se fechou um pouco.

"Não." Ela negou friamente.

"Então como vocês acabaram jantando juntas?" Cecília perguntou, "Pela aparência e vestimenta, ela não parece ser do nosso mundo."

Priscila: "Realmente não é do nosso mundo."

"Então como acabaram juntas? Não me diga que se conheceram dividindo um salão." Cecília brincou, tentando descobrir.

Priscila a olhou, sem demonstrar desconfiança: "É apenas uma velha amiga que me procurou para saber de algumas coisas, há muito não nos falamos."