Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 723

Laura percebeu que Amélia estava desanimada e não pôde evitar consolá-la: "Mãe, não fique triste. Quando eu crescer e ganhar dinheiro, vou levar a senhora para ver a vovó."

Rafael passou a mão em sua cabeça, sorrindo: "Não precisa esperar você crescer e ganhar dinheiro, papai já tem dinheiro para levar a mamãe para ver qualquer pessoa."

Amélia também sorriu, passando a mão na cabeça de Laura: "Obrigada, Laura."

Dionísio, que veio se despedir junto com eles, olhou para a família unida e depois para Rafael: "Sr. Gomes, a sinceridade já foi vista, agora depende do senhor."

Amélia olhou para Rafael, confusa: "Que sinceridade?"

"A sinceridade da parceria."

"A sinceridade da parceria."

Rafael e Dionísio disseram ao mesmo tempo, sem combinar.

Ao terminarem, ambos olharam um para o outro involuntariamente.

Amélia olhou para os dois, um tanto perplexa, mas não conseguiu identificar o que havia de estranho.

Ela não tinha vivenciado as tensões nas negociações entre eles e não sabia qual era a relação deles por trás das cortinas, mas parecia que havia um tipo de respeito mútuo e harmonia entre heróis.

Rafael já tinha mencionado a parceria a ela, algo relacionado ao cais, ela se lembrava.

Embora não entendesse muito bem esse assunto e não lembrasse como Rafael agia nos negócios anteriormente, com o pouco contato que tiveram nos últimos dias e o tamanho do Grupo Amanhecer, ela não acreditava que Rafael se colocaria em desvantagem em uma parceria comercial. Portanto, ela apenas acenou levemente com a cabeça, um pouco confusa: "Ah."

Com o acordo entre Dionísio e Rafael selado, não havia mais motivo para prolongar a despedida.

Ele olhou para o relógio: "Tenho mais compromissos, não vou tomar mais o tempo de vocês, até mais."

Rafael acenou com a cabeça: "Sr. Rios, vá com calma."

Dionísio acenou de volta, lançando um olhar meio sério, meio brincalhão para Rafael: "Sr. Gomes, essa moça pode ter sido minha irmã de forma meio forçada, mas ainda assim foi minha irmã por alguns meses. Considero-me meio que da família. Não sei o que vocês tiveram no passado, mas se eu descobrir que você a enganou ou maltratou, não vou ficar parado."

Amélia olhou para ele, surpresa.

Rafael também o olhou, sua expressão serena.

"Sr. Rios, pode ficar tranquilo, isso não vai acontecer," ele disse.

Dionísio esboçou um sorriso e então olhou para Amélia.

"Cuide-se bem, e se precisar de algo, pode me procurar a qualquer momento."

Rafael sorriu gentilmente para ela: "Não precisa pensar nisso, você sempre terá a mim e à Laura, ninguém mais ousará te intimidar."

Amélia assentiu levemente: "Sim."

Levantando a cabeça e vendo o carro passar por uma loja de produtos para bebês, lembrou-se de que o leite em pó da Laura estava acabando, apressou-se em dizer a Rafael: "Pode encostar o carro ali, vou descer para comprar duas latas de leite em pó."

"Eu vou com você."

Disse Rafael, enquanto olhava para o oeste em busca de um lugar para estacionar.

"Não precisa, por aqui não tem estacionamento, só dá para parar temporariamente na rua, senão podem guinchar o carro. Você e a Laura me esperem um pouco no carro, eu volto logo depois de comprar."

Amélia falou, e assim que o carro de Rafael parou à beira da estrada, ela não esperou que ele dissesse mais nada, abriu a porta do carro e saiu, caminhando apressadamente em direção à loja de produtos para bebês do outro lado da rua, não querendo fazer Rafael e Laura esperarem muito.

Ansiosa, ela acelerou o passo e, ao entrar na loja, dirigindo-se apressadamente para a seção de leite em pó, acabou esbarrando levemente em uma jovem que, carregando latas de leite em pó também às pressas, vinha em sua direção.

A lata de leite em pó que a outra segurava caiu no chão.

"Desculpe." Amélia apressou-se em pedir desculpas, inclinando-se para ajudá-la a pegar o leite em pó.