Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 726

“Hum, ele agora está comigo.” Amélia respondeu rapidamente.

Rafael olhou para ela: “Quem?”

“Sr. Bruno.” disse Amélia, virando a tela do celular para ele, “ele estava perguntando se eu queria acompanhá-lo à confraternização de fim de ano esta noite.”

Rafael lançou um olhar ao celular e depois para ela: “Então, você vai?”

Amélia balançou a cabeça: “Ainda não pensei sobre isso.”

Ela perguntou, um pouco preocupada: “Vai ser um evento grande? Não é uma daquelas recepções formais, certo?”

Rafael pareceu considerar por um momento, antes de acenar afirmativamente: “De fato, é uma recepção formal. A confraternização de fim de ano do Grupo Amanhecer, além de ser um momento de relaxamento para os funcionários da empresa, também convida alguns clientes importantes para participar, funcionando como uma plataforma para negociações. Por isso, acontece em um formato de jantar buffet, que permite mais liberdade para circular e interagir.”

“Então...” Amélia franziu a testa, nitidamente indecisa, “isso significa que se eu for com você, vou acabar sendo o centro das atenções?”

Andar com Rafael era como ser um farol móvel, atraindo olhares por onde passasse.

Rafael sorriu: “Está com medo?”

Amélia balançou a cabeça: “Não é medo, é só que... é muito chamativo, não estou acostumada.”

“Então não vamos.” disse Rafael, “Não é algo tão importante assim.”

Amélia lançou um olhar para a roupa casual dele: “Você também não estava planejando ir, né?”

Normalmente, para um evento tão importante, ele já estaria se preparando.

Como líder do Grupo Amanhecer, ele representava a imagem da empresa e não poderia comparecer de maneira tão informal.

“É apenas uma confraternização de fim de ano, o Bruno estando lá já é suficiente.”

Não é à toa que estava vestido de maneira tão casual, ele realmente não tinha planos de comparecer desde o início.

Amélia suspeitava que ele soubesse que ela não queria ser vista em público com ele, por isso decidiu não ir desde o começo, e também não a avisou, o que explicaria o aviso sutil de Bruno.

Rafael manteve uma expressão tranquila, como se estivesse discutindo o clima, enquanto casualmente colocava um pedaço de carne no prato dela, incentivando-a a comer mais.

Ele não lhe disse que, na verdade, eles não tinham amigos em comum no trabalho, nem conhecidos.

Ela nunca o tinha acompanhado a uma confraternização de fim de ano, nem aparecido com ele em eventos públicos. Inclusive, a primeira vez que foi à empresa dele foi no dia em que se divorciaram.

Ele raramente participava de eventos públicos; quando era absolutamente necessário, ele ia sozinho, cuidava de seus afazeres e partia. Por isso, a ideia de levá-la nunca lhe ocorreu.

A confraternização da empresa era a mesma coisa.

Embora ele comparecesse todos os anos, sempre o fazia na condição de líder da empresa, subindo ao palco para realizar um breve discurso de forma estritamente profissional, descendo em seguida para cumprimentar rapidamente os clientes importantes antes de partir. Assim, nunca lhe ocorreu a ideia de levá-la consigo e apresentá-la aos importantes.

Não era uma questão de esconder deliberadamente o fato de ser casado, muito menos de ocultar a identidade de sua esposa. Naquele momento, para ele, o profissional era separado do pessoal: fosse a empresa ou a festa de fim de ano, tudo era considerado assunto de trabalho.

O casamento com ela era um assunto privado entre os dois, sem necessidade de justificativas a terceiros, sem a necessidade de torná-lo público, ignorando completamente os sentimentos dela.

Rafael não sabia se Amélia alguma vez havia desejado acompanhá-lo à festa de fim de ano ou se ela se sentia desapontada por nunca ter sido convidada a participar desses eventos. Eles nunca haviam discutido esse assunto.

Eles estiveram casados por dois anos, mas era como se nunca tivessem estado.