Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 765

Felipe devia estar perguntando ao segurança onde ficava o prédio em que moravam, Rafael viu o segurança apontando na direção do seu prédio residencial.

Felipe agradeceu repetidamente, até ofereceu um cigarro ao segurança.

Nessas questões de etiqueta social, ele sempre foi muito hábil.

O segurança, radiante, aceitou e ainda fez questão de dar mais algumas indicações.

Rafael franziu ainda mais a testa, estacionou o carro à beira da estrada e, sem hesitar, abriu a porta do carro e caminhou em direção aos dois.

O segurança, com olhos atentos, viu Rafael primeiro e, após um "Sr. Gomes", apontou para Felipe, dizendo a Rafael: "Sr. Gomes, este senhor estava procurando pelo senhor?"

E, com um sorriso, disse a Felipe: "Olá, este é o proprietário que você estava procurando."

Rafael olhou para o segurança, depois para Felipe, que já estava olhando para ele.

Com um sorriso surpreso no rosto, quase fechando os olhos, Felipe disse alegremente: "Cunhado", enquanto balançava as sacolas que carregava, "Então você realmente mora aqui? Quando vi o condomínio, mal podia acreditar, pensei que tinha me enganado de lugar."

Ele imaginava que Rafael viveria em uma área de mansões ou em apartamentos de luxo, o nível deste condomínio não parecia ser o tipo de lugar onde alguém com sua fortuna moraria.

Rafael olhou para ele friamente: "O que você quer?"

"Ontem você salvou a Sara, e eu não tive a chance de agradecer, então vim especialmente hoje para lhe dizer obrigado."

Felipe continuou sorrindo, completamente indiferente à frieza de Rafael, e também ignorando seu aviso do dia anterior para não chamá-lo de "cunhado", ainda assim o chamava de "cunhado" com naturalidade.

"Quem te disse que eu moro aqui?"

Rafael perguntou.

Felipe pareceu surpreso com a pergunta repentina de Rafael, ficando momentaneamente sem palavras.

"Eu... apenas perguntei por aí." Felipe disse sorrindo, tentando desviar do assunto.

Mas os olhos negros de Rafael o encararam intensamente como os de um falcão: "Quem?"

"Isso... aquilo..." O sorriso de Felipe se tornou um pouco constrangido, e ele gaguejou sem conseguir dizer quem foi.

"Eu... perguntei a um amigo." Finalmente, ele apenas conseguiu dizer "um amigo".

Rafael o olhou pensativamente.

Seu pai, António, havia visitado a casa depois do incidente com Amélia, dizendo que havia perguntado por aí.

Naquele momento, ele estava mergulhado na dor de perder Amélia e não perguntou quem havia sido consultado.

Embora António fosse uma pessoa fraca e incapaz de proteger Amélia, ele conhecia bem Lívia e Felipe e sabia como agiam; ele ainda consideraria Amélia e normalmente não informaria Lívia e Felipe sobre o paradeiro de Amélia.

Pelo comportamento de Felipe, não parecia que ele tinha sido informado por António, ou então ele não teria sido tão evasivo.

Parecendo querer evitar mais perguntas de Rafael, Felipe rapidamente entregou as sacolas que carregava, dizendo com um sorriso: "Cunhado, muito obrigado por ontem à noite, se não fosse por você, Deus sabe o que poderia ter acontecido com a criança. Este presente pode não ser algo muito valioso, mas é um gesto meu, você tem que aceitar."

"Não é necessário." Rafael permaneceu frio, "Agradeço o gesto, mas pode ir embora."

Virou-se para sair.

Felipe, carregando os presentes, apressou-se em segui-lo. Rafael estava prestes a chamar o segurança quando, ao levantar a cabeça, viu Amélia brincando no parque do condomínio com Laura, e parou abruptamente.

Amélia não notou a presença deles, concentrada em Laura, que corria alegremente atrás dos amigos mais velhos.

Rafael, então, segurou o braço de Felipe, que tentava entregar os presentes.

"Venha comigo."

Dito isso, sem mais delongas, arrastou Felipe perplexo até seu carro, abriu a porta do passageiro, empurrou Felipe para dentro, contornou o carro, entrou, puxou o cinto de segurança com uma mão e com a outra empurrou a alavanca de câmbio para frente, o carro rapidamente deixou o condomínio.

“Cunhado, para onde estamos indo? Não vamos para a sua casa?”