Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 775

"Que horas são?" Lívia não pôde deixar de reclamar, olhando para o celular para conferir a hora, mostrando-se visivelmente impaciente, "Já que a pessoa que mora aqui não pode fugir, por que não voltamos para descansar e tentamos novamente amanhã?"

Felipe também começou a titubear.

Ele havia corrido para lá movido por um impulso, sem esperar dar com os burros n'água, e por um momento hesitou.

"Vou ligar e perguntar."

Disse Felipe, tirando o celular do bolso na tentativa de ligar para Rafael, mas para sua surpresa, a chamada indicava que o telefone estava ocupado.

"Deve estar ocupado," disse Felipe, sem dar muita importância, "Vamos esperar mais um pouco."

Mas o que eles não esperavam era que, após meia hora, o telefone continuasse ocupado.

Felipe franzia a testa, claramente irritado: "Não faz sentido, quem meu cunhado poderia estar ligando, para ficar tanto tempo ao telefone?"

Lívia lembrava que Rafael tinha uma natureza mais reservada, não era de falar muito, não parecia ser alguém que passaria horas ao telefone, a menos que...

"Ele não estará vendo outra pessoa, estará?" Lívia expressou sua preocupação, essa era a única possibilidade que ela conseguia imaginar.

Com isso em mente, não pôde resistir a pegar seu celular e tentar ligar para Rafael, mas recebeu a mesma mensagem de que estava em outra ligação.

A preocupação de Lívia só aumentou.

Não era tanto a preocupação de que Amélia fosse abandonada, mas sim o medo de que Rafael estivesse envolvido com outra pessoa, esquecendo-se completamente de Amélia e dedicando todo o seu afeto à nova paixão.

Felipe não havia pensado nisso antes, especialmente considerando que Rafael havia oferecido uma grande recompensa por notícias sobre Amélia, o que indicava um profundo afeto.

Mas agora, ouvindo Lívia falar assim, ele começou a duvidar. Afinal, vários meses haviam se passado, e Amélia era agora apenas a ex-esposa de Rafael, quanto amor poderia restar?

António, que havia permanecido em silêncio, tremendo, tirou o celular do bolso e ligou para Rafael. A chamada foi feita, mas ninguém atendeu.

Felipe, confuso, franziu a testa ao ver que a chamada havia sido completada e rapidamente tentou ligar novamente, mas recebeu uma mensagem de que o número estava ocupado.

Felipe e Lívia trocaram olhares, e Lívia rapidamente tentou ligar novamente, recebendo a mesma mensagem de ocupado.

"Isso é estranho," Lívia disse, confusa.

Felipe, no entanto, ficou sério: "Nosso cunhado nos bloqueou."

Lívia: "......"

"Talvez ele realmente esteja em uma ligação."

Lívia ainda tentou defender Rafael, não acreditando que ele faria algo como bloqueá-los.

Ela tinha uma boa impressão de Rafael, um homem atraente com um bom histórico familiar e caráter, embora fosse um pouco reservado, era humilde e cortês, não como alguns novos ricos que agem com arrogância por terem um pouco de dinheiro.

Felipe não era tão ingênuo.

Os avisos de Rafael antes do Ano Novo já indicavam um problema.

Mas, como tinha um favor a pedir, não podia se zangar. Ele veio hoje para ver sua irmã e precisava manter uma boa relação com Rafael.

Com esse pensamento, ele respondeu a Lívia de forma evasiva: "Provavelmente é isso."

António, que havia permanecido calado e imóvel, apenas observava silenciosamente através do olho mágico da porta.

Só então Felipe percebeu que havia um olho mágico instalado na porta da casa de Rafael.

Ele pareceu um pouco embaraçado no momento, mas lembrando que não havia dito nada de ofensivo a Rafael, apenas batido um pouco forte na porta, se tranquilizou.

“O que vocês estão fazendo aqui?” Sophia perguntou friamente, desgostando da situação, mas sua inerente dignidade a impediu de corrigir imediatamente o título usado por Lívia.

“Nós ouvimos que a Amy havia voltado, queríamos ver se era verdade.” Lívia disse, começando a chorar, olhando para Sophia com os olhos vermelhos, perguntou, “Mãe da noiva, você e o Rafael são próximos, por favor, me diga a verdade, nossa Amy está realmente viva?”

Felipe também olhou para ela rapidamente e perguntou: “É verdade, Amy voltou? Ela está viva, não está?”

António também olhava para ela com os olhos cheios de esperança.

Sophia estava surpresa com a falta de conhecimento deles.

Normalmente, se uma filha volta para casa, os pais deveriam saber.

Parecia que a família Soares também não mostrava sinais de alegria por ver a neta de volta.

Ela sempre suspeitou que a Amélia que havia retornado era uma impostora, mas nunca teve provas para confirmar isso. Anteriormente, ela havia conversado com Carolina sobre isso, querendo que ela confirmasse, mas acabou colocando Carolina em uma situação difícil, sentindo-se culpada, já que era a filha de sua própria irmã.

Ela já sentia remorso por não ter conseguido juntar Carolina e Rafael como planejado, e agora, por causa disso, Carolina até perdeu seu emprego. Originalmente, Carolina havia conseguido um emprego no Grupo Amanhecer graças aos esforços ocultos de Sophia, mas Rafael acabou cortando todos os laços.

Mas as conexões de Sophia na empresa já haviam sido completamente removidas por Rafael, tornando impossível até mesmo trazer Carolina de volta de uma filial no exterior, quanto mais agora que ela havia sido demitida diretamente por Rafael, sem ninguém ousar trazê-la de volta.

Sophia não sabia os detalhes exatos de por que Carolina foi demitida, inicialmente suspeitando que poderia ter sido devido às suas dúvidas sobre a verdadeira identidade de Amélia. Agora, vendo a família Mendes procurando por respostas, sem saber que Amélia havia retornado, suas suspeitas aumentaram.

Ela também não queria que a família Mendes continuasse se aproveitando da deles, especialmente por meio de uma impostora.

Portanto, diante do olhar esperançoso da família Mendes, ela respondeu friamente: “Quem lhes disse que ela voltou? Não é ela.”

Felipe, Lívia e António ficaram atônitos ao mesmo tempo.

“Como assim não é ela?” António perguntou, incapaz de conter sua emoção.