Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 800

"Meu nome é Rafael, sou o Diretor Executivo do Grupo Amanhecer." Rafael disse, entregando um cartão para ela.

Rosa aceitou e deu uma olhada, mas seu olhar cauteloso não se suavizou.

"Qual é a sua relação com Dionísio?" Rosa perguntou.

"Uma parceria." respondeu Rafael, "Ou melhor, uma competição."

"Então você me procurou para usar-me como chantagem contra Dionísio?" Rosa sorriu levemente, devolvendo o cartão de Rafael, "Desculpe, Sr. Gomes, você procurou a pessoa errada."

"A Srta. Costa está equivocada." Rafael não pegou o cartão de volta, apenas observou-a calmamente, "A Srta. Costa não gostaria de ser encontrada pelo Sr. Rios."

Rosa manteve o mesmo olhar calmo para ele, sem revelar nenhum desejo ou falta dele.

Rafael ficou um pouco surpreso com sua calma, algo que a lembrava de Amélia.

Até a postura era semelhante.

Não é à toa que Dionísio havia se arriscado a usar a identidade de Rosa para proteger Amélia.

"O Sr. Rios passou pelo centro comercial Céu da Cidade Oeste na véspera de Ano Novo e viu a Srta. Costa." Rafael falou lentamente, "Coincidentemente, naquele dia a Srta. Costa estava usando o uniforme de uma das subsidiárias do Grupo Amanhecer, então o Sr. Rios me pediu para ajudar a encontrar a Srta. Costa. Desde então, o Sr. Rios tem permanecido em Cidade Oeste. A Srta. Costa não acha estranho que, sendo a Cidade Oeste um lugar tão pequeno, o Sr. Rios não consiga encontrá-la, a você e ao filho?"

Depois da palavra "você", Rafael fez uma pausa intencional de dois segundos, e quando disse "e ao filho", as palavras saíram lentamente, e o rosto calmo de Rosa finalmente mostrou uma rachadura, seus belos olhos começaram a se encher de defesa.

"Fique tranquila, Srta. Costa, não estou aqui para revelar seu paradeiro ao Dionísio." Rafael sentou-se à mesa, olhando firmemente para Rosa, "Pelo contrário, se a Srta. Costa desejar, posso garantir que durante sua estadia na Cidade Oeste, Dionísio não a encontrará, muito menos descobrirá a existência do filho."

Rosa também se virou para olhá-lo: "Por que você me ajudaria?"

"Não estou ajudando você." Rafael olhou para ela com sinceridade, "Estou buscando vantagem para mim mesmo."

"Você tinha um compromisso com Pedro para o almoço, imagino que não tenha comido, então pode pedir algo para comer primeiro."

Rosa hesitou, olhou para ele por um momento, sentou-se à sua frente, pegou a xícara de chá e tomou um pequeno gole, tentando se acalmar antes de tomar qualquer decisão.

Rafael também não a pressionou, seu olhar já vagava despreocupadamente da xícara de chá que ela segurava para a porta do camarote.

A porta do camarote estava aberta.

Rafael não via necessidade de fechá-la, pois nunca se encontrava em um espaço privado com uma mulher sozinho.

Já era hora do almoço, e o barulho do lado de fora do camarote começava a aumentar, com muitos clientes indo e vindo.

Então, em meio a uma multidão de rostos desconhecidos, Rafael viu um rosto familiar.