Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 828

A deslocação dos corpos fez Amélia recuperar um pouco da razão e apressou-se a empurrar Rafael.

"Controle-se."

Ela o alertava, ofegante, "Aqui é o escritório."

"Há uma sala de descanso aqui dentro."

Disse Rafael, com a voz ainda rouca e sem soltá-la, apenas continuou a beijá-la com certo ar de quem deseja mais.

Antes, como passava a maior parte do tempo na empresa a tratar de negócios, ele havia mandado preparar um pequeno espaço de descanso no escritório, equipado com cama e banheiro, para facilitar o repouso ao meio-dia ou quando precisasse recarregar as energias durante horas extras. Mas, desde que Amélia trouxe Laura para casa, a frequência de uso da sala de descanso havia reduzido drasticamente.

À noite ele mal fazia horas extras, e raramente aproveitava a hora do almoço para descansar, preferindo terminar o trabalho nesse intervalo. Assim, agora a sala de descanso quase não era utilizada.

Ao ouvi-lo, Amélia não pôde evitar de arregalar os olhos.

"Você realmente quer fazer isso aqui..."

Ela murmurou, incapaz de se conter, e também relutante em parar, continuando a trocar beijos esporádicos com ele enquanto encontrava tempo para sussurrar, "Em plena luz do dia, e no escritório, você não tem vergonha, mas eu tenho..."

Risos baixos emergiam do entrelaçar de suas respirações e dos sons ambíguos de seus beijos.

Rafael trouxe o rosto dela mais para perto, sem parar de beijá-la, e com a voz rouca lhe disse: "Quem mandou você me provocar."

"Claramente é você quem está com a cabeça cheia de pensamentos indecentes..."

Amélia sussurrava enquanto o abraçava mais forte, "Eu só vim para ver como você estava, claramente foi você quem me provocou..."

"Hmm..."

Rafael murmurou uma resposta vaga, admitindo ter provocado ela, já bastante tentado por ela a não querer resistir. Quando apertou os dedos entre os cabelos dela, seus beijos tornaram-se ainda mais intensos, e sua outra mão deslizou descontroladamente ao redor da cintura dela.

Amélia teve seu corpo curvado em um arco belo e gracioso.

Amélia ficou quieta, deixando-o abraçá-la até que se acalmasse.

Ela podia sentir a tensão e o calor do corpo dele contra o seu.

Não era só ele, ela mesma, naquele abraço descontrolado, sentiu o coração coçar, quase querendo jogar tudo para o alto.

Mas, no fim, ainda era difícil para ela, em pleno dia e no escritório, não tinha coragem suficiente para se envolver com Rafael dessa maneira no local de trabalho.

Ela tinha vindo apenas para ver como ele estava, querendo apenas passar um tempo quieto com ele, nada mais. Quem poderia imaginar...

Pensando no que havia acontecido, Amélia não pôde evitar de empurrá-lo levemente novamente: "Você não está ocupado hoje?"

"Estou." Rafael disse, levantando-se um pouco, mas sem se sentar completamente, apenas se apoiando em seu braço enquanto a olhava intensamente, como se não pudesse se saciar.

Amélia sentiu suas bochechas queimarem sob seu olhar e o empurrou suavemente mais uma vez: "Se está ocupado, então melhor voltar ao trabalho..."