Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 832

"Certo." Cecília respondeu prontamente, "Daqui a pouco te envio o horário e o endereço."

"Ok." Amélia respondeu rapidamente também.

Quando Rafael acabou de dar banho em Laura, viu Amélia distraída olhando para o celular e perguntou: "O que aconteceu?"

"Nada." Amélia olhou para ele, mordiscou os lábios e disse, "Só me sinto um pouco culpada em relação à Cecília, queria convidá-la para um almoço e conversar."

"Ela aceitou?" Rafael perguntou suavemente.

Amélia assentiu: "Sim, combinamos de almoçar amanhã à tarde, ela vai me enviar o horário e o local mais tarde."

Rafael sorriu para ela: "Então, aproveite para conversar bem."

Amélia assentiu novamente: "Ok."

"Confie em mim, nada vai acontecer com ela e com Bruno." Rafael disse baixinho, "Com Bruno por perto, ela estará segura."

Amélia concordou com um aceno: "Sim."

"Quer que eu vá com você?" Rafael perguntou.

"Melhor não." Amélia preocupada que Cecília pudesse se sentir desconfortável disse, "Com você lá, ela certamente se sentiria mais reservada, eu vou sozinha."

Rafael concordou com a cabeça, sem insistir: "Tudo bem."

No entanto, no dia seguinte, ele ainda levou Amélia de carro até a porta do restaurante.

"Não vou entrar com você, conversem à vontade, qualquer coisa me ligue." Rafael disse olhando para ela.

Amélia concordou: "Ok."

E disse a ele: "Pode voltar para o escritório, não se preocupe comigo."

Rafael concordou: "Ok."

Mas não tirou os olhos dela, em vez disso, se inclinou para dar-lhe um beijo suave nos lábios e, acariciando sua bochecha, disse com a voz rouca: "Você não fez nada de errado, não deve nada a ninguém, não carregue esse peso."

O repreendimento fez Amélia virar-se instintivamente, avistando António Mendes, que a olhava distraidamente. Ela ficou chocada, uma onda de emoção estranha revolvendo em seu peito, amarga e ácida, fazendo seus olhos também começarem a arder.

Embora fosse um rosto desconhecido, a emoção que transbordava em seu peito quase a sufocou.

Ela viu as lágrimas girando nos olhos de António, viu sua garganta subindo e descendo, e seus lábios tremendo.

Ela queria falar, perguntar quem ele era, mas sua garganta parecia estar obstruída, incapaz de emitir qualquer som.

Um funcionário, vendo António ainda parado ali, impacientemente empurrou-o: "O que está fazendo? Rápido, coloque isso para baixo."

António, pego de surpresa, balançou.

Amélia instintivamente avançou para ajudá-lo, olhando friamente para o outro: "O que está fazendo?"

António recuperou o senso, sorrindo constrangido: "Estou bem."

E virou-se para Amélia: "Moça, obrigado, estou mesmo bem."