Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 844

Rodrigo de repente perdeu as forças e caiu no chão, gotas de suor do tamanho de grãos de feijão escorriam pelas laterais de seu rosto, deixando-o pálido como papel.

Amélia olhou para Rodrigo, preocupada, temendo que Rafael tivesse sido muito duro e acabasse enfrentando consequências legais.

Cecília, já a salvo ao lado de Bruno, também não pôde evitar de lançar um olhar preocupado em direção a Rodrigo.

"Fique tranquilo, não quebrou nada."

Bruno disse, sem expressão no rosto, ainda segurando firmemente a mão de Cecília.

Cecília não percebeu, mas Rodrigo viu, e seu olhar demorou-se nas mãos dadas antes de lentamente se mover para o rosto de Cecília.

"Quem é esse filho da mãe?"

Rodrigo perguntou com esforço, apoiando-se na parede para se levantar.

Rafael já não se preocupava mais com ele, voltando sua atenção para Amélia e a examinando cuidadosamente mais uma vez, perguntando: "Você está bem? Se machucou em outro lugar?"

Amélia balançou a cabeça negativamente, e então se lembrou de António, que tinha corrido para ajudá-la, e agora estava sendo ajudado a levantar por um grupo de garçons e pelo gerente do local.

António parecia ter caído duramente; ele se levantava com muito cuidado, e o suor frio não parava de brotar em sua testa.

Amélia rapidamente foi ajudá-lo.

"Senhor, o senhor está bem?" ela perguntou, preocupada.

Rafael só então notou a presença de António, e seu olhar incisivo lentamente se voltou para ele.

António, sentindo-se culpado, baixou os olhos, evitando o olhar de Rafael.

"Estou bem, querida, não se preocupe comigo." António disse em voz baixa, sem conseguir encontrar os olhos de Amélia.

António recusou repetidamente, mas não conseguia esconder sua dor, continuando a gemer.

Rafael se aproximou, dizendo para Amélia: "Eu o levo ao hospital. Você leva a Laura para casa, ela está assustada."

Amélia olhou para Laura, que segurava o canto de sua roupa com força e a seguia de perto. A menina estava claramente aterrorizada, com seus olhos arregalados ainda mostrando sinais de choque, e lágrimas em suas bochechas.

António, vendo Amélia preocupada com Laura, rapidamente disse: "Vá para casa, querida. Não se preocupe, eu estou bem."

"Não, eu o levo ao hospital." Amélia disse, e então se virou para Laura, "Laura, vamos levar o vovô ao hospital, tudo bem?"

Laura concordou, confusa: "Tudo bem."

Ela não pôde evitar de perguntar: "Por que chamá-lo de vovô? Antes era sempre..."