Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 924

Mas Amélia ainda era sensata.

Ela não acenou com a cabeça em concordância, nem discordou, apenas agradeceu a Manuel em voz baixa: "Obrigada."

Manuel claramente se sentiu um pouco desapontado, mas ainda assim, forçou um sorriso e disse a Amélia: "Não precisa ser tão formal com o vovô."

Amélia apenas pôde esboçar um leve sorriso.

Manuel então não insistiu mais: "Então, o vovô não vai te incomodar mais agora. Descanse, e mais tarde, quando eu estiver livre, te ligo novamente."

"Hm," Amélia respondeu baixinho, "O senhor também, cuide-se."

E então ela desligou o telefone.

Ao levantar a cabeça, viu Rafael, cujos olhos escuros a observavam.

"O Velho Sr. Soares?" ele perguntou, considerando seus sentimentos e não se referindo diretamente a Manuel como "vovô".

Amélia acenou com a cabeça: "Sim, ele só ligou para se desculpar."

Enquanto falava, Amélia não pôde evitar um sorriso: "Às vezes, realmente não sei como lidar com esses pedidos de desculpa."

Rafael também sorriu: "Quando não souber o que fazer, talvez seja melhor deixar para lá e deixar as coisas seguirem seu curso naturalmente."

Amélia assentiu levemente: "Hm."

Laura, vendo que o pai não a havia tirado do carro imediatamente, já havia saído por conta própria, curiosa e observando o quintal desconhecido.

As ervas daninhas no jardim já estavam mais altas do que ela.

Laura não pôde deixar de exclamar "uau", preocupada, perguntou a Rafael: "Pai, será que tem cobras aqui?"

Rafael olhou para ela e sorriu: "Não vai ter."

Enquanto falavam, ele também levantou a cabeça para observar o quintal.

Esta casa não tinha sido habitada há quase uma década, e o quintal estava cheio de ervas daninhas.

Rafael não havia feito questão de mandar alguém cortá-las.

As plantas do jardim ainda eram as mesmas que Helena havia plantado, tanto o layout quanto as espécies estavam mantidos como antes.

Ao vê-la dirigir seu olhar para a porta fechada, Rafael perguntou suavemente.

Amélia acenou levemente: "Claro."

Dentro da casa, Rafael tinha alguém para limpar e manter regularmente, e o interior ainda mantinha a aparência de quando eles viviam lá.

Ao abrir a porta, o forte sentimento de uma era passada os atingiu.

Laura olhou ao redor com surpresa e não pôde deixar de perguntar a Rafael: "Pai, este é o lugar onde você cresceu?"

"Hm." Rafael respondeu suavemente, "E também onde a mamãe cresceu."

"Você conheceu minha mãe tão cedo?" Laura ficou surpresa, "Então por que eu só cresci até aqui?"

Rafael riu e acariciou sua cabeça: "Porque mamãe e papai também tinham que crescer primeiro."

Laura pensou sobre isso seriamente, parecia fazer sentido.

Amélia examinava tudo no quarto, quase submersa pela onda de nostalgia que a atingia.