Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 971

"Você não é que nunca nos viu, agora pra que esse estranhamento?" a mulher alta e gorda continuava a lamentar-se, "Há mais de uma década eu disse à Cecília para se afastar de você, que você não era de confiança, mas ela não me ouviu, olha só no que ela se transformou por sua causa? Deixando os pais idosos à própria sorte, vivendo a vida alegremente por aí…"

“Que tipo de amigos são esses?”

“Pois é, a pessoa parece tão agradável, quem diria que era esse tipo de gente.”

“Os jovens de hoje em dia realmente têm de tudo, como é que podem começar a maltratar os mais velhos…”

“Por isso é que temos de ser cautelosos com as amizades dos nossos filhos, não se pode culpar os pais por serem rigorosos…”

…

O burburinho da multidão se misturava, uns apontando para Amélia, enquanto os mais solidários tentavam ajudar o pai de Cecília a se levantar, que ao mínimo movimento começava a gritar de dor, sem saber se realmente se machucou ou se estava apenas fazendo cena.

“Vocês estão bem?”

Amélia não conseguiu evitar e perguntou, lançando um olhar para o pai de Cecília que segurava a cintura.

“Ai… ai… acho que minha cintura quebrou…” o pai de Cecília fazia caretas de dor, manifestando um sofrimento que não dava para saber se era genuíno ou não.

“Vou levar vocês ao hospital.”

Amélia disse, aproximando-se para ajudá-lo, mas Lucas a bloqueou com o braço: “Não se aproxime, eu que provoquei isso, eu que levo eles.”

Amélia o olhou surpresa.

Nesse momento, o celular dela tocou, era uma ligação do cliente.

Amélia assentiu levemente: “Sim, tinha marcado uma reunião com um cliente.”

A mãe de Cecília, percebendo pela expressão de Amélia que ela estava prestes a ir embora, avançou e agarrou o braço de Amélia com urgência: “Você não pode ir agora! Minha filha está escondida por sua causa, meu filho foi incriminado e não pode voltar para casa, e agora até o meu marido se machucou por sua culpa, não pense que pode simplesmente ir embora sem nos dar uma explicação.”

Ela agiu tão rapidamente que Amélia e Lucas, ainda conversando, mal puderam reagir a tempo. Quando se deram conta, o braço de Amélia já estava firmemente agarrado pela mãe de Cecília.

A força da mãe de Cecília era surpreendente, quase esmagando os ossos do braço de Amélia, e a dor aguda se espalhou do ponto de contato, fazendo Amélia franzir a testa.

Lucas mudou sua expressão imediatamente, agarrando o pulso da mãe de Cecília que segurava Amélia, e disse em tom severo: “Solte!”

A mãe de Cecília também empalideceu de dor, sua força no braço de Amélia enfraqueceu, mas ela resistiu à dor sem soltar completamente.