Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 113

Contudo, por mais que Danilo Lacerda chamasse o seu nome baixinho, ela agia como se não o escutasse, como se tivesse se fechado para o mundo exterior.

Ao vê-la assim, Danilo sentia-se cada vez mais impaciente.

O sinal vermelho já se tinha apagado, e o seu carro ainda estava parado, os veículos atrás começaram a buzinar insistentemente.

Ouvindo o incessante som das buzinas, Danilo de repente inclinou-se e levantou o queixo de Elisa para beijá-la.

Como ele esperava, os dentes dela estavam firmemente cerrados, e Danilo Lacerda teve que fazer um grande esforço sem conseguir invadir.

Ele franziu a testa e deslizou uma mão pela cintura dela, tentando beliscá-la levemente.

Elisa era sensível a cócegas.

Com esse beliscão, embora Elisa não se tenha esquivado como de costume, o seu corpo rígido reagiu ligeiramente.

Aproveitando-se dessa breve reação, Danilo conseguiu finalmente forçar a passagem entre os dentes brancos como pérolas de Elisa.

O contato tão próximo permitiu a Danilo também sentir um forte cheiro de sangue, ele nem teve tempo de repreendê-la por não se cuidar quando, no segundo seguinte, franziu a testa de dor e soltou um grunhido abafado.

“Ah!”

A dor quase fez Danilo, por reflexo, empurrar a pessoa que segurava.

Mas, ele se conteve, aguentando a dor para beliscar a cintura de Elisa novamente, desta vez com mais força.

Depois de recuar com os seus lábios, Danilo rapidamente segurou o queixo dela, impedindo que o mordesse novamente, e disse baixinho, mas com uma voz ameaçadora: “Elisa, se não acordar agora, vou fazer sexo com você aqui, acredita?”

Talvez tenha sido o tom severo dele, mas a pessoa em seus braços tremeu ligeiramente, e então os seus dentes gradualmente se afrouxaram.

Recobrando a consciência, Elisa ouviu o som irritante das buzinas e os gritos dos motoristas que vinham de fora da janela.

E o que mais a confundia era a presença de Danilo Lacerda tão perto, respirando ofegante.

O aroma de hormônios masculinos dele quase a envolvia completamente, e os seus dedos definidos ainda seguravam o seu queixo pálido.

Ela rapidamente pegou lenços umedecidos de sua bolsa para limpar e arrumar-se, mas ao tocar a ferida com o lenço, Elisa inalou de dor:

“Ah, isso dói.”

Ela exclamou inconscientemente de dor, depois mordeu a língua ao perceber.

Ouvindo isso, Danilo Lacerda riu sarcasticamente: “Agora sabe que dói? E ainda assim mordeu como se me fosse matar? Se eu não a tivesse impedido, você teria mordido a própria língua até morrer?”

Sabendo que estava errada, Elisa apenas pediu desculpas.

“Desculpa, não sei o que me deu, de repente não consegui me controlar,o seu l... você está bem?”

Ela evitou mencionar o incidente diretamente e perguntou sobre seu estado.

Falando isso, seus lábios se moviam, tocando na ferida, o que ainda doía muito, então ela apenas suportou a dor.

Danilo Lacerda, por sua vez, estreitou os olhos, claramente insatisfeito.