Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 761

Até chegar ao hotel para descansar, Elisa não havia dito mais nenhuma palavra a Helder.

Helder a acomodou em um hotel próximo ao aeroporto, que, apesar de ser dito como próximo, exigia quase meia hora de carro para chegar.

Depois de acomodá-la, Helder disse: “Descanse bem, à noite eu volto...”

Pum!

Ele não havia terminado de falar, e a porta do quarto do hotel se fechou na frente de Helder.

Helder ficou em silêncio por um momento, completando o que restava dizer, "para buscá-la."

Infelizmente, não obteve resposta.

"Senhor Soares..."

O Assistente Rocha, que estava ao lado, observou a cena e chamou-o hesitante.

Por que se incomodar?

Helder recobrou os sentidos, virou-se e ordenou: “Fique de olho aqui, não deixe ninguém suspeito entrar.”

O Assistente Rocha acenou com a cabeça.

"Pode deixar, Senhor Soares, não vou deixar ninguém suspeito entrar. Você também não descansou desde ontem à noite, está na hora de ir descansar."

Helder estava há 20 horas sem descansar, seus olhos já mostravam sinais de vermelhidão.

Embora, dada a situação, ele mal pudesse dormir em seu próprio quarto, seria bom ao menos fechar os olhos e descansar.

"Hmm." Helder respondeu pesadamente e depois partiu.

Após Elisa fechar a porta do quarto, ela caminhou para dentro, onde havia comida fresca sobre a mesa, entregue recentemente pelo hotel. As crianças comeram um pedaço de bolo cada uma, mas não tocaram em nada mais que estava na mesa.

Elas haviam passado o tempo no avião comendo e assistindo desenhos animados, por isso provavelmente estavam cansadas agora. De fato, como Elisa pensava, as crianças logo adormeceram no sofá, cada uma abraçada a um cobertor.

Elisa foi até lá, cobriu-as melhor com os cobertores e depois sentou-se ao lado, pegando seu celular.

Dessa vez, a chamada foi conectada imediatamente, e o Assistente Rocha atendeu bem rápido.

Seu tom era cauteloso, como se temesse ofender Elisa.

"Senhorita Salazar, há algo em que eu possa ajudar?", ele perguntou.

No entanto, sua cautela não pôde apaziguar a ira de Elisa, que soltou uma risada fria: "Não, não preciso de nada, só queria ver se meu celular estava funcionando, já que não consigo fazer uma chamada sequer."

Ao ouvir isso, o Assistente Rocha do outro lado da linha parecia culpado, hesitando por um bom tempo antes de responder.

Impaciente, Elisa desligou a chamada.

Depois, ela olhou para seu celular, decidida a remover o chip, mas parou no meio do processo, pensando melhor.

Se ela não conseguia ligar para as pessoas que queria, mas podia ligar para o Assistente Rocha, talvez pudesse entrar em contato com outros desconhecidos se necessário.

Com essa reflexão, Elisa recolocou o chip no celular e guardou o aparelho.