Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 762

Depois de guardar o celular, Elisa levantou-se novamente e caminhou até a janela, abrindo a cortina para olhar. Ela estava no décimo sexto andar.

Caminhando até a porta, ao abri-la, pôde ver a Assistente Rocha com uma expressão de medo, além de dois grandalhões seguranças parados na entrada do hotel.

Não importava por onde tentasse, todas as saídas estavam bloqueadas.

Era como se Helder estivesse realmente a mantendo em prisão domiciliar. Elisa, furiosa, disse à Assistente Rocha: "Eu quero sair."

Imediatamente, a Assistente Rocha mostrou um semblante de dificuldade.

"Senhorita Salazar, receio que isso não seja possível. A senhora deve estar cansada da viagem de avião, e o Sr. Soares ordenou que você e as crianças descansassem bem, por isso é melhor não sair agora."

"É porque estou cansada da viagem que quero descansar, ou vocês estão me mantendo em prisão domiciliar?"

Ao ouvir a palavra "prisão domiciliar", Assistente Rocha rapidamente negou: "Senhorita Salazar, como poderíamos mantê-la em prisão domiciliar? O Sr. Soares está apenas preocupado com o seu bem-estar."

"Então, basicamente, vocês não vão me deixar sair, certo?"

Assistente Rocha ficou em silêncio.

Elisa, diante dela, fechou a porta com um estrondo mais uma vez.

Voltando para o sofá e observando os dois pequenos dormindo tranquilamente, Elisa começou a se acalmar lentamente.

Deve haver alguma maneira. Ela não podia simplesmente desistir; ela tinha que encontrar uma forma de pedir ajuda.

Elisa pegou o celular, que já estava com o chip recolocado, e ligou para o serviço de recepção do hotel.

Ao ouvir o som de chamada do outro lado da linha...

Elisa ficou surpresa ao perceber que a ligação havia sido completada.

Isso significava que apenas algumas pessoas específicas estavam sendo bloqueadas, embora ela não soubesse como Helder tinha conseguido fazer isso. Mas talvez, trocando o chip do celular, ela pudesse conseguir entrar em contato com alguém?

Enquanto pensava, a voz do funcionário da recepção chegou pelo telefone, em inglês fluente, perguntando como poderiam ajudá-la.

Elisa, com o coração acelerado, levantou-se e caminhou até a varanda.

Mas se não fosse descoberto...

Ela poderia tentar ligar para alguém em busca de ajuda na próxima vez.

Depois de colocar o celular de lado, Elisa voltou ao sofá e esperou em silêncio, seu estado de espírito não era muito diferente daqueles condenados à morte nos dramas de TV, aguardando o momento de sua execução.

Tudo o que ela precisava era conseguir um novo chip de celular.

Como esperado, depois de algum tempo, o celular tocou, era a Assistente Rocha ligando.

Ao ver a chamada, Elisa sentiu uma espécie de desolação.

Ela atendeu o telefone com um semblante sombrio.

"Senhorita Salazar, a senhora deseja agora um prato da culinária Sichuan? Mas o hotel só oferece..."

Elisa, com um sorriso gelado, interrompeu: "Vocês não estão me mantendo em prisão domiciliar? Então, como é que não conseguem providenciar sequer a comida que eu desejo?"