"Franciely?" Giselle, na época, era jovem demais para se lembrar da primeira amante de Eduardo.
Graças à sua aparência atraente, Eduardo nunca esteve sozinho. Na memória de Giselle, ele teve pelo menos cinco ou seis amantes.
A mulher com quem Eduardo acabou se casando foi a mais rica entre as pessoas com quem se envolveu posteriormente, seis anos mais velha do que ele.
"Irmã, a gente é bem parecida, né? Ambas nos envolvemos com alguém de sobrenome Lira e fomos feridas por uma mulher de sobrenome Cunha."
"Você está falando daquela mulher, Franciely Santos, que destruiu seu relacionamento com seu ex-marido e se suicidou por depressão?" A expressão de Zélia endureceu ligeiramente. "Mas, com quem eu me envolvi de sobrenome Lira?"
Giselle sorriu. "O irmão do meu ex-marido! Olha como você ficou assustada. Afonso já me contou, ele gosta de você e você não gosta dele. É um amor não correspondido."
Zélia franziu a testa. "Eu... realmente não gosto dele."
"Oh, por que desviar o olhar, então? Você realmente não gosta um pouco dele?"
Vendo a curiosidade de Giselle, Zélia beliscou seu rosto. "Como eu poderia gostar do irmão do meu ex-marido?"
Giselle perdeu o sorriso. "Irmã, não se preocupe com isso. Se vocês gostam um do outro, eu não me importo."
Ela não queria que seu relacionamento com Kleber afetasse a felicidade de sua irmã.
Ninguém havia estabelecido que a irmã não poderia estar com o irmão de seu ex-marido.
Zélia sacudiu a cabeça. "Não, mesmo que eu fique solteira pelo resto da minha vida, eu não ficaria com alguém da família do meu ex-marido. Seria muito constrangedor quando as famílias se encontrassem."
"Mas..."
"Chega, não tem 'mas'."
Zélia interrompeu Giselle.
"Agora que te reconheci como família, estou muito feliz e me sinto realizada. Amor é algo de que não preciso. Não vou deixar um homem perturbar a minha vida."
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