Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 399

Resumo de Capítulo 399: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

Resumo do capítulo Capítulo 399 de Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

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— Isso mesmo. Tá certo. Eu só te usei. — Beatriz virou o rosto, e a expressão foi se tornando fria, serena, como se nada mais a tocasse. — Então estamos quites. Você me quebrou os ossos, quase me matou e eu nunca te cobrei por isso. Depois do divórcio, eu também não aceitei um centavo seu. Cada um segue seu caminho.

Ao ouvir isso, Gabriel entrou em pânico outra vez.

Não era esse o resultado que ele queria.

Ele só queria que ela titubeasse um pouco. Queria ver culpa nos olhos dela.

Queria que, ao admitir que o havia usado, ela ao menos abrisse uma brecha... Para que ele pudesse se redimir, compensá-la, reconquistar alguma coisa.

— Beatriz! Você não pode fazer isso comigo! Foi você quem entrou na minha vida sem pedir licença! E agora me trata assim, como se eu fosse lixo?! — Ele gritou, com a voz dilacerada, encarando o vulto dela se afastando, determinado.

— Então é isso. É o que eu mereço. — Beatriz virou levemente o rosto, a voz firme como aço. — Ou você tá bravo porque ainda não conseguiu me matar de vez? Porque o serviço ficou mal feito?

Aquelas palavras atingiram Gabriel como uma facada no peito.

Seu coração se contorceu, um espasmo de dor real.

— Eu... Eu já disse... Eu nunca quis te matar. Aquilo foi um mal-entendido... o vazamento de gás... — Ele murmurou, a voz embargada.

— Mal-entendido o quê. — Beatriz virou-se de vez, encarando-o nos olhos. — Aquilo foi tentativa de assassinato. Com todas as letras. — Eu já tinha assinado o divórcio. Tinha saído da sua vida. E mesmo assim, vocês ainda me perseguiam. Queriam o quê? Me ver morta? Só isso satisfaria vocês?

A voz dela foi subindo, carregada de raiva.

E então... Silêncio.

Ela respirou fundo e, com um sorriso gelado nos lábios, disse:

— Que pena, né? Eu sobrevivi. Ainda tô viva. Decepcionei vocês.

— Não... Não... Não é isso... — Gabriel chorava. As lágrimas escorriam sem controle, borrando sua visão.

Tudo que conseguia fazer era balbuciar negações, sem força nem convicção.

Beatriz saiu da sala de recepção sem olhar para trás.

Passou pelo corredor e seguiu até o saguão principal.

Os policiais, vendo o estado emocional de Gabriel, o algemaram sem cerimônia e o levaram para a sala de interrogatório.

Rafael ficou parado ao lado, observando tudo em silêncio.

O que mais ele poderia fazer?

Ir lá... Defender o Sr. Gabriel?

Tentar justificar o injustificável?

Se fizesse isso, estaria jogando fora o que ainda restava da sua consciência.

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