Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 491

A conversa já estava quase no fim quando a secretária chegou à empresa.

Renato olhou para o arquivo, franzindo a testa e fixando-se nos locais onde haviam sido feitas as correções.

“Como assim ela é dois anos mais velha? Se for assim… A idade não bate de jeito nenhum.”

Antes que ele pudesse perguntar, a secretária, percebendo a situação, antecipou-se na explicação.

Depois de ouvir, Renato relaxou um pouco a expressão, mas ainda não estava completamente convencido.

— Verifique os dados escolares da Vitória. — Disse Renato.

Na verdade, o resultado do exame de DNA já estava pronto, e ele não precisava ser tão meticuloso assim, mas... As alterações no arquivo eram muito suspeitas. Melhor fazer uma última checagem.

A secretária foi atrás das informações acadêmicas de Vitória, desde o ensino fundamental até a universidade, e organizou tudo, enviando para o computador do Sr. Renato. Ela também conseguiu acessar os registros das empresas onde ela havia trabalhado, seus cargos, fotos pessoais e todos os dados relevantes.

Após revisar, Renato apoiou uma mão no queixo, imerso em silêncio, com a testa ainda mais franzida.

No RG, de fato, estava indicado que ela era dois anos mais velha do que a idade real, o que batia com o arquivo. Mas o que o deixava intrigado era o fato de ela ter seguido uma carreira artística no ensino médio. Como órfã, como poderia ter dinheiro para estudar arte?

— Concluímos, Sr. Renato. O orfanato informou que a Srta. Vitória começou a receber ajuda financeira a partir do nono ano. A família que a ajudou forneceu o dinheiro para ela estudar atuação. — Disse a secretária. — Eles inicialmente queriam adotá-la, mas, pelo visto, a Srta. Vitória não aceitou. De qualquer forma, o registro dela ainda consta no cadastro coletivo.

Ao ouvir isso, Renato se sentiu aliviado quanto à sua dúvida e disse:

— Entre em contato com o responsável pelo auxílio na época. Diga que vamos devolver o dobro do valor que ele gastou para que a Vi pudesse estudar.

A secretária anotou, sabendo que este seria o segundo contato que o Sr. Renato faria. O primeiro seria com o antigo diretor do orfanato, a quem Renato queria agradecer pessoalmente.

Sentado à frente do computador, Renato continuava a revisar os documentos e perguntou:

— Vi ficou dois anos sem registros após a graduação. O currículo diz que ela foi estudar no exterior, mas como é que durante esses dois anos fora não há nenhuma informação sobre ela?

O que o surpreendia era a grande diferença entre a imagem da modelo e a aparência natural da sua irmã. Ele ficou um pouco desconcertado.

Lembrou-se da garota que ele tinha visto pela manhã e à tarde, e sentiu que aquele era, de fato, o verdadeiro estilo dela. Mais simples e elegante. Ele definitivamente preferia aquele visual mais natural.

Depois de quase ter terminado de revisar tudo, Renato se sentou mais ereto.

Não esperava que sua irmã fosse modelo. Essa foi uma surpresa para ele.

Mas, pensando bem, ela sempre teve uma boa aparência. Ser modelo era uma escolha óbvia para ela, e até mesmo entrar para o mundo do entretenimento seria possível.

Além disso, ela já havia saído da empresa e estava sem trabalho, o que provavelmente explicava o motivo de ela não ter falado sobre isso.

Renato esfregou o queixo, decidido a perguntar a Vi o que ela realmente queria fazer.

Se ela quisesse seguir na área, ele abriria uma empresa para ela e investiria todos os recursos necessários para torná-la famosa.

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