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Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 715

Com a ajuda dele, Letícia chegou até a sala de descanso nos bastidores. Entrou para trocar de roupa, enquanto Renato mandava alguém buscar remédios.

Quando saiu, não esperava encontrar o homem ainda ali, segurando um spray e uma faixa de gaze nas mãos.

É claro que não imaginava que uma figura como Renato fosse se dar ao trabalho de cuidar pessoalmente do seu ferimento. Por isso, estendeu a mão para pegar os itens.

— Obrigada. — Disse.

Renato lhe passou os objetos e perguntou:

— Precisa que eu peça alguém para levá-la ao hospital?

Letícia balançou a cabeça.

— Não é nada sério. Descansando um pouco já melhora.

Ele assentiu. Prestes a se retirar, Letícia olhou para a sua silhueta e, de repente, deixou escapar:

— Ei…

O som saiu, mas ela parou logo em seguida, sentindo-se um pouco sem jeito. Antes, falaria assim sem pensar. Mas agora, depois de ter recebido ajuda, soava indelicado.

Quando Renato virou-se de volta, ela corrigiu:

— Sr. Renato.

Ele a encarou em silêncio.

— O senhor me ajudou por consideração à amizade entre as nossas famílias e pela parceria de negócios? — Perguntou Letícia.

Assim que falou, percebeu que não deveria ter perguntado. A resposta era óbvia, e a pergunta parecia redundante.

No entanto, a resposta de Renato não foi a que ela imaginava.

— Não. — Respondeu ele. — Qualquer homem que presencie uma situação de muitos contra um tem o dever de intervir. É um princípio básico de cavalheirismo.

Letícia o observou e pensou: “Então você é mesmo um cavalheiro. Mesmo ajudando alguém que vive em conflito com sua irmã.”

Renato se virou para sair. Já quase desaparecendo na curva da porta, ouviu atrás de si:

— Sr. Renato, poderia dar um recado ao meu irmão? Diga a ele que fui embora mais cedo. Obrigada.

Virou-se e saiu discretamente, enviando uma mensagem a secretária para que viesse até o local.

Quando voltou ao salão, as mulheres já tinham se dispersado.

— Mano, estava me procurando? — Perguntou Vitória, aproximando-se com um sorriso radiante.

Renato apenas assentiu. Vitória, então, caminhou ao lado dele até o centro do salão.

— Agora há pouco várias senhoras vieram falar comigo. Sabe o que queriam? — Disse ela, em tom leve.

— Fazer amizade com você? — Respondeu Renato.

— Não, não… — Vitória riu. — Queriam saber se você já era casado. Você anda muito requisitado, mano. Tem várias moças interessadas em você.

Renato escutou em silêncio, sem qualquer reação. Seu pensamento, porém, estava em outra direção.

“Então aquelas mulheres que atacaram Letícia se aproximaram de Vi não para estreitar laços de amizade… Quer dizer que, afinal, não foi Vi quem as mandou?”

Enquanto refletia, avistou Eduardo. Foi até ele e informou que Letícia tinha deixado a festa mais cedo.

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