Ficar ou correr? romance Capítulo 12

Eu estava perdida, então fui até Márcia.

Ela estava no Bar Altas Horas

Ainda era cedo, então não havia muitos clientes. Márcia pediu um coquetel antes de entregá-lo para mim. "Então, por que está aqui a esta hora? Aconteceu alguma coisa?"

Olhei em volta, para as meninas girando nos poles. Ouvindo a música pop tremendamente alta e gritando, balancei a cabeça. Já havia tomado um gole do coquetel, quando o coloquei na mesa. "Não. Eu vim aqui para relaxar."

"Pedro te intimidou de novo?" Márcia perguntou exasperada. “Se você já teve o suficiente, divorcie-se. Você é bonita o suficiente para conquistar outros homens por quem se sentir atraída. Por que você ficaria com uma estátua para sempre? Isso não é cansativo?"

Márcia sempre foi assim tão franca. Éramos boas amigas, então ela odiava me ver chorar por causa do Pedro.

Entreguei-lhe o resultado do ultrassom enquanto dizia impotente: "Mesmo que eu seja bonita, algum homem me aceitaria se eu tivesse um filho?"

Pegando o exame, Márcia analisou cuidadosamente. Seus olhos se arregalaram quando ela me perguntou: “Você está grávida de seis semanas? Pensei que nunca tivesse dormido com o Pedro. Como você engravidou?”

“Lembra o quanto eu fiquei bêbada no mês passado? Pedro veio me buscar." Tirei o exame de suas mãos.

Demorou um pouco até que ela voltasse ao normal. "O que você vai fazer agora?"

Balancei minha cabeça. Para ser honesta, eu não sabia o que fazer.

“Aborte o bebê”, sugeriu Márcia. “Pedro e você não pertencem um ao outro. Jorge está morto, então estar grávida significa problemas. Você deveria abortar e pedir o divórcio. A vida não é curta. Ele não será o único homem em sua vida.”

Eu estava confusa. Enquanto a multidão crescia, eu disse a Márcia: “Você deveria voltar ao trabalho. Eu vou ficar aqui."

Era evidente que eu não daria ouvidos aos seus conselhos. Ao perceber isso, ela trocou meu coquetel por um copo de suco de laranja, revirando os olhos antes de sair.

Slap! Antes que o pervertido pudesse tocar nela, joguei o copo de suco de laranja nele.

Devido a interrupção repentina, o bandido rugiu de dor. "Quem fez isso comigo?"

“Eu!” Levantei-me do meu assento enquanto corajosamente me aproximava deles. Márcia parecia ansiosa ao me ver. " Por que ainda está aqui?"

Fiquei sem palavras. Ela pensou que eu tinha saído mais cedo.

Revirando os olhos, eu brinquei: "Onde mais eu estaria?"

"Que idiota!" Márcia me repreendeu. Ela ficou na minha frente em uma posição defensiva enquanto sussurrava: "Se acabarmos lutando mais tarde, você deve escapar."

Eu sabia que ela estava preocupada comigo, então não disse mais nada. Olhando diretamente para o bandido que eu havia acertado antes, perguntei: “Você está se atacar uma jovem mulher?”