Ficar ou correr? romance Capítulo 147

Eventualmente, me levantei e fui ao banheiro para tomar um banho. Ao entrar em contato com meu corpo inchado, as gotas de água morna pareciam picadas. Depois de um banho curto, saí e caí na cama. Estava tão exaurida que já estava dormindo quando Pedro saiu do banho. Podia me lembrar vagamente dele me abraçando por um momento antes de sair.

Quando acordei, já era noite. Dormir até tarde sempre me fazia sentir como se estivesse de ressaca. Levei um tempo para sair da cama.

Pedro parecia estar ocupado com seus telefonemas no escritório. Ao me ver descer as escadas, a Sra. Espíndola imediatamente se dirigiu à cozinha para pegar um pouco de comida para mim. Realmente não tinha apetite o suficiente para todos os pratos que ela havia preparado e consegui fazer com que ela os guardasse depois de algumas mordidas.

O som de uma chuva forte podia ser ouvido do lado de fora. De repente, a campainha tocou. Vendo que a Sra. Espíndola ainda estava ocupada na cozinha, eu mesma abri a porta. Era Cristina. Ela estava absolutamente deslumbrante. Com apenas vinte e quatro anos, ela parecia ser capaz de ficar bem em tudo o que ela vestia. No entanto, ela entendia de moda. Vestindo um top casual verde militar combinado com um par de calças pretas largas, ela era jovial, mas elegante. Seu cabelo e acessórios também eram bonitos.

"Olá Sra. Machado. Estou aqui para entregar os documentos que o presidente pediu!”, ela disse enquanto fechava o guarda-chuva, seus olhos de carvão olhando atrás do meu ombro.

Ela obviamente estava olhando para o Pedro. Assenti. "Entre.” Com as sobrancelhas franzidas, não pude deixar de me perguntar por que Pedro pediria que uma garota trouxesse os documentos em um dia tão chuvoso.

Enquanto isso, Pedro, que havia saído do escritório, também franziu a testa ao ver Cristina.

"Por que você veio? Onde está o Júlio?” , ele questionou.

Cristina riu timidamente e respondeu:

"A namorada do Sr. Cordeiro ficou doente. Ele está meio ocupado com isso agora, então me pediu para entregar os documentos.” Ela então entregou as pastas..

Nesse momento, a Sra. Espíndola chegou da cozinha novamente com um copo de água na mão, olhou para Pedro e disse:

“Sr. Pedro, a Sra. Machado não comeu muito. Acho que ela não está se sentindo bem. Que tal fazer uma sopa de abóbora para ela mais tarde? É a favorita dela!"

Fui pega de surpresa. Evidentemente, aquelas palavras não eram direcionadas para Pedro, mas sim para Cristina. Houve uma ligeira mudança na expressão de Cristina, mas, fora isso, ela ainda parecia normal.

Nossa, Sra. Espíndola. Obrigada, mas você pode estar vendo coisa onde não tem. Nos dois anos em que estive com Pedro, tinha certeza apenas de uma coisa, ele amava a Rebeca e se sentia em dívida com ela. No entanto, ele não era um galinha que ficaria com qualquer garota.

Depois de pegar os documentos, ele me olhou e assentiu. “Claro!”

Com sua tarefa concluída, Cristina se sentiu compelida a sair. Ela olhou para Pedro e saiu.

Quando ele subiu para organizar os documentos, a Sra. Espíndola me puxou de lado, e sussurrando perguntou:

“Ei, Letti. Como pode deixar uma mulher estranha entrar na casa assim? Você viu? Os olhos dela estavam grudados no seu marido! Como consegue ficar tão calma?"

Não pude deixar de sorrir. "Sra. Espíndola, não é tão sério, sabe? Ele está muito ocupado com seu trabalho. A Sra. Linhares é a secretária dele. Ela veio para cuidar de assuntos relacionados ao trabalho.”

Ela estalou a língua. "Não acho que foi isso. Aquela garota claramente tem uma queda pelo Sr. Pedro. É melhor você tomar cuidado!"

Ao ver Pedro descendo as escadas, ela parou de falar e voltou para a cozinha.

Depois de dormir quase o dia inteiro, meus olhos estavam inchados e secos, então decidi tomar um banho. Quando saí do banheiro, fiquei agradavelmente surpreso quando vi uma tigela de sopa de abóbora na mesa. Meus olhos dispararam para a cozinha. A Sra. Espíndola já havia voltado para o seu quarto. Podia ver Pedro lendo um livro na sala de estar. Ao me ver, ele disse:

“Vá e tome um pouco de sopa."

"Você que fez?"

"Sim. Experimente.”, ele respondeu. Pelo fato de Sra. Espíndola ter falado do nada sobre a sopa, e ele ter concordado em prepará-la com tanta naturalidade, nunca esperei que ele realmente fosse fazer uma sopa para mim. No entanto, por eu não estar sentindo muita fome, só dei algumas colheradas.

Quando olhei para a sala de estar, fiquei um pouco impressionada com o perfil elegante de Pedro enquanto ele lia o seu livro. Ele parecia um príncipe, aquecendo-se à luz do sol igual à algumas pinturas renascentistas. Ele era o posto de Marcelo. Marcelo exalava a energia fria e manipuladora, como a de um vampiro. Não importa o quão gentil e carinhoso ele tentasse agir, ele conseguia esconder a sua real natureza.

"Meu rosto é mais atraente do que sua comida?" Sua voz de repente soou em meus ouvidos.

Voltando a realidade, percebi que ele já havia entrado na sala de jantar e estava de pé diante de mim. "Quando... Quando você..."

Ele levantou uma sobrancelha rindo, e disse:

"Eu já estava aqui quando você ainda estava me olhando com esses olhos sedentos."

Nossa... Isso é demais!

“Tem muita sopa, eu não vou conseguir comer tudo.", eu disse mudando de conversa.

Ele franziu a testa ao olhar para a sopa no prato.

“Na verdade, eu comi muito ainda agora! A Sra. Espíndola preparou muita comida para mim, e já comi meia tigela! Eu... Não é como se eu fosse uma porca, então..." minha voz foi desaparecendo.

Ele riu: "Eu também não estou interessado em criar porcos!" Enquanto falava, ele pegou a tigela da mesa e começou a beber a sopa.

Meus olhos se arregalaram. Acabei de comer disso! E eu usei essa colher! Bem... Isso não é muita intimidade? Enquanto eu o observava comer, podia sentir meu rosto queimando.

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