Ficar ou correr? romance Capítulo 165

Olhei para ele e terminei o suco.

“Por favor, aproveite seu jantar sozinho. Eu tenho que ir, preciso cuidar de algumas coisas.”

Ele me lançou um olhar de descontentamento e exclamou: “Eu vim até aqui e vocês estão me deixando sozinho! Por que vocês não podem me acompanhar pela cidade?”

“Você já está tão familiarizado com este lugar. Se precisar de um carro emprestado, posso emprestá-lo a você. Realmente preciso ir." Passei as chaves do carro para ele e saí do café, indo para a aula de ioga.

Eu tinha sido uma vagabunda preguiçosa toda a minha vida. Depois de meia hora de ioga, estava exausta. Meu telefone continuou tocando enquanto eu descansava. Era um número desconhecido. Não atendi a chamada e continuei com a minha aula. Quando estava prestes a sair, Pedro ligou. Eu respondi, e ele exclamou: "Rápido, venha ao hospital agora! João e Márcia se envolveram em um acidente!" O meu coração acelerou. Não havia tempo a perder, então me apressei.

Pedro e Armando estavam esperando no pronto-socorro. Minhas pernas estavam doloridas quando corri, e eu quase caí. Percebendo minha perda de equilíbrio, Pedro se adiantou e me segurou. “Márcia teve um leve arranhão no couro cabeludo. Ela está na sala de curativos e sairá em breve.”

Suspirei aliviada, olhei para o pronto-socorro e perguntei preocupada: “Quão séria é a condição do Dr. Cruz?”

“Ele ainda está em estado crítico. Deve ser a maldição do melhor amigo dele." Armando disse de forma surpreendente.

Não era a primeira vez que o ouvia falar assim, então eu o ignorei. Olhei para Pedro e perguntei: "O que aconteceu?"

Ele fez com que eu me sentasse e explicou: “Eles tiveram uma briga no carro. João se distraiu, furou o sinal vermelho e bateu em um caminhão de entrega. Márcia machucou a cabeça, e João ainda está com os médicos."

Fiquei chocada. "Alguém mais foi ferido?"

"O motorista do caminhão morreu no acidente", Pedro informou com pesar. “Eu já pedi que Júlio cuide disso. Você não precisa se preocupar tanto."

Minhas mãos tremiam. Armando olhou para mim e disse com sarcasmo: "Uau, eu não sabia que Scarlett se assustava assim tão fácil."

“Armando, já chega!" Pedro gritou frustrado.

Armando se calou e olhou para mim novamente. Rebeca entrou correndo, e perguntou apressadamente:

"Só preciso saber uma coisa. O que realmente aconteceu?" Armando a levou para o canto, e contou o que aconteceu enquanto a consolava. Quando ela percebeu que Pedro e eu estávamos sentados juntos, ela fechou a cara. Então, ela ficou em pé do nosso lado e não disse nada.

Pouco depois, Márcia saiu da sala de curativos na maca. O médico pediu que alguém assinasse os papéis de admissão. Pedro não queria que eu me mexesse muito, então ele foi com ela.

Entrei na enfermaria para ver como a minha amiga estava. Devido à anestesia, demoraria um pouco até ela acordar. Liguei para Leonardo e fiquei na enfermaria. Rebeca cruzou os braços e se encostou na porta. "Você e Pedro parecem estar se dando bem."

Não tinha vontade de conversar com ela, então respondi sarcasticamente:

“Obrigada, Srta. Lopes, por toda a sua atenção ao nosso relacionamento. Não se preocupe, pois nosso amor só crescerá com o passar do tempo."

"V-Você!" Seu rosto ficou vermelho de raiva. "Scarlett, o Pedro é meu. Nem sonhando você vai ficar com ele depois que o bebê nascer. Você não é páreo contra mim!"

“Eu acredito nas suas habilidades, Srta. Lopes, mas você está dizendo isso para a pessoa errada. Você deveria falar com o Pedro. É ele quem decide com quem quer ficar.” Assenti, enquanto concordava com suas palavras, respondendo sem um pingo de sinceridade. "Se ele quiser ficar com você, não importa o quão atraente eu seja, ele não ficaria comigo. Acredito que você saiba disso muito bem."

Ela deveria ser inteligente o suficiente para entender o que eu quis dizer. Não queria estender o assunto, já que ela parecia irritada. No entanto, ela não era o tipo de pessoa que deixava certas coisas passarem. Ela entrou na enfermaria, apertou os olhos e avisou:

Scarlett, mesmo que eu não possa encostar um dedo em você, não se esqueça de que você ainda tem uma melhor amiga."

Ela tirou o soro no braço da Márcia. Fiquei sem reação. Meu primeiro instinto foi empurrá-la com todas as minhas forças. Ela caiu no chão e bateu no canto da parede.

Ela exclamou: “Scarlett, isso é demais! Só porque você está grávida não significa que não vou dar o troco!"

Pedro entrou correndo antes que eu pudesse responder. Armando entrou logo em seguida. Vendo sua amada havia caída no chão, Armando olhou para mim e gritou:

"Você a empurrou?"

Olhei para ele e exclamei: "Sim!"

"Scarlett, você quer morrer?" Ele levantou a mão e estava prestes a me bater.

"Pode parar!" Pedro gritou.

“Estou apenas protegendo a Rebeca! Por que Scarlett pode machucar os outros e se safar?” , Armando exclamou.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?