Ficar ou correr? romance Capítulo 166

Olhando para ele com raiva, logo respondi:

"Como é que é Sr. Queiroz? Eu sei que você está tentando proteger o amor da sua vida, mas você não deveria saber melhor o que está acontecendo, e só então apontar o verdadeiro culpado? Foi ela quem me agrediu. Eu estava apenas tentando me defender.”

Como sempre, Rebeca começou a chorar, tentando parecer inocente. "Pare de mentir, Scarlett! Foi você quem me ameaçou, dizendo que eu não poderia mais ver o Pedro! Você me empurrou porque eu me recusei a aceitar o seu pedido absurdo!

Com as sobrancelhas franzidas, Pedro olhou para mim. “Já tivemos drama suficiente por hoje. Eu já cuidei da internação da Márcia." Ele se virou e falou com Armando: “Eu não acho que este seja o melhor momento para se preocupar com assuntos tão triviais. Quero que você fique na frente do pronto-socorro e entre em contato comigo se qualquer coisa acontecer."

Armando olhou para mim furioso. Ele pegou Rebeca pelo braço e sussurrou enquanto passava ao meu lado: "Scarlett, vou me vingar de você, espera só!"

Olhei para a mulher aparentemente chorosa quando ela partiu. Ela era uma mulher de sorte, amada por Pedro e Armando, adorada por João e abençoada com pais amorosos que exerciam grande influência. Uma mulher como ela poderia facilmente viver uma vida despreocupada sem se casar. Pedro colocou os documentos que ele tinha com ele na mesa de cabeceira ao lado da cama e perguntou: "No que está pensando?"

Como Márcia ainda não havia recuperado a consciência, sentei-me no sofá enquanto sugeria: “Por que você não cuida das coisas que listou na sua agenda? Quero dizer, não há mais nada que possamos fazer agora.”

"Você realmente acha que eu deveria sair em um momento tão crítico?" Ele estava certo, João ainda estava no pronto-socorro.

Recostando-me no sofá, me preparava para tirar um cochilo, pois estava exausto depois da minha longa aula de ioga. Alguns minutos depois, Armando ligou para o Pedro e deduzi que João havia sido saído da emergência. Apesar de estar feliz, tive que permanecer ao lado de Márcia até que ela acordasse. Antes que eu caísse no sono, ela acordou. Ela acidentalmente bateu a cabeça enquanto se levantava da cama. "Está tudo bem com ele?"

Era bastante óbvio de quem ela falava. Vendo seu estado disse: “Ele está bem. Ele está saindo do pronto-socorro nesse momento." Ela suspirou aliviada, e logo se perdeu em pensamentos, olhando para o teto. Não contive o impulso e perguntei: “Como estão as coisas entre vocês dois?”

Ela me olhou enquanto soltava outro longo suspiro de desespero. "Praticamente do mesmo jeito..."

"Ele sabe que você está grávida?"

"Não!"

No final, decidi parar de meter meu nariz onde não fui chamada, já que não conseguia compreender o que estava acontecendo. Como ela não tinha intenção de compartilhar comigo, decidi encerrar a conversa.

Eventualmente, Leonardo apareceu com uma cesta de frutas na enfermaria. Ao nos ver conversando, ele soltou um longo suspiro de alívio quando viu que ela estava acordada. "Meu Deus! Felizmente, não é nada sério. Tenho certeza de que você vai se recuperar em pouco tempo!"

"Humm..." Ela assentiu em resposta.

Leonardo era um curioso, e não conseguiu resistir ao desejo de saber como tudo aconteceu. Por isso, ele perguntou: “Por que você se envolveu em um acidente? Havia mais alguém com você?"

Ela não tinha intenção de dizer a verdade. Ela o ignorou e mentiu: “F-Foi um acidente! Como eu poderia prever um acidente?”

"Você está mentindo, não está?", ele disse revirando os olhos enquanto a repreendia.

Acompanhei a Márcia, já que sabia que ela não tinha intenção de contar a verdade para ele. Imediatamente, interrompi a conversa deles e perguntei:

“O que você trouxe? Onde você conseguiu uma cesta de frutas tão bonita assim?"

"Você sempre pode passar pela entrada do hospital para comprar uma por cento e cinquenta." Depois que ele terminou sua frase, ele se afastou e se sentou no sofá. A sala ficou em silêncio, já que não havia mais nada a ser dito. Decidi seguir o fluxo e mantive minha boca fechada, já que Márcia precisava de algum tempo para pensar. Enquanto isso, Leonardo mexia no seu celular. Estava quase dormindo quando Pedro voltou. Há algum tempo, eles se viram. Portanto, antes que eu pudesse apresentá-los, Pedro se levantou do sofá e cumprimentou: "Pedro!"

Para ser honesta, estava com medo de que Leonardo deixasse escapar alguma besteira. Portanto, corri para o lado do Pedro e perguntei: "Como está o João?"

“Ele foi transferido para a enfermaria. Ele está estável, e não está mais em risco." No meio da sentença, ele lançou um olhar cético para Leonardo.

Leonardo não era um tolo, ele sabia que o homem na frente dele estava tendo uma crise de ciúmes devido à sua presença. Ele começou a se explicar:

"Não precisa olhar para mim assim, porque eu não tenho nada a ver com sua amada esposa." Não soube como reagir diante daquela situação estranha.

Pedro desviou o olhar virando-se para a Márcia, que já estava acordada, dizendo: "Só por segurança, você deve passar os próximos dois dias no hospital para garantir que tudo esteja bem".

Ele sempre foi um homem indiferente. Além de seus amigos íntimos e familiares, ele raramente cumprimentava os outros. Era óbvio que ele estava tentando confortar a minha amiga. Caso contrário, ele não teria falado com ela.

Franzindo a testa, ela respondeu: "O-Ok..."

Enquanto isso, Leonardo estava com os olhos grudados no Pedro, sem esconder a sua curiosidade.

"Você deveria voltar para casa. Vou pedir para outra pessoa vir e ficar de olho neles. Você só tem permissão para voltar quando tiver descansado." Depois que Pedro falou, ele se aproximou e pegou minha bolsa que estava no sofá.

Queria dizer que precisava ficar para cuidar da minha amiga, mas foi difícil fazer qualquer coisa quando ela mesma disse: “Vocês dois deveriam voltar para casa e descansar. Tem médicos e enfermeiros de plantão aqui. Eu estou bem. Scarlett, não acho que seja bom para você ficar, você está grávida.

Acatando seu pedido, assenti. "Tudo bem, venho te ver amanhã."

Quando deixamos a enfermaria, Leonardo veio atrás de nós e começou a falar: “Sr. de Carvalho, acredito que é hora de conversarmos”.

Pedro perguntou em um tom insensível: "Sobre o que você deseja falar comigo?"

"E sobre o que mais poderia ser? Sua esposa!" Leonardo era um belo de um idiota. Não conseguia acreditar que ele teve a coragem de olhar para o Pedro de baixo para cima, enquanto fazia um pedido tão absurdo.

Parada em frente ao elevador, me coloquei na frente dele, e interrompi a conversa, perguntando a Leonardo: “Ei! Você já jantou?"

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