Ficar ou correr? romance Capítulo 172

Resumo de Capítulo 172 Por favor, tenha compaixão: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 172 Por favor, tenha compaixão – Uma virada em Ficar ou correr? de Vanda Soares

Capítulo 172 Por favor, tenha compaixão mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ficar ou correr?, escrito por Vanda Soares. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Embora tivesse medo do Marcelo, não suportava abandoná-lo porque crescemos juntos. Ele era um irmão de outra mãe, apesar das coisas cruéis que ele fez ao longo dos anos. O corpo de Pedro endureceu de repente. Ele se virou e olhou para mim incrédulo. A sua ira inicial desapareceu, e notei sua confusão, enquanto via a decepção escrita em seu rosto. Olhei de volta para ele, e joguei a pá para longe. Enquanto meus olhos se enxiam de lágrimas, me ajoelhei e implorei:

“Pare com isso! Você vai matar ele!"

Pedro fez menção de falar, mas parecia estar sem palavras. Sra. Espíndola correu até o pátio assim que ouviu a comoção. Ela gritou quando viu a cena horrível que se passava.

"Santo Deus! O que está acontecendo? Que diabos há de errado com todos vocês?"

Ignorei Pedro enquanto corria para o lado de Marcelo. Ele estava caído no chão, imóvel, seu rosto coberto de sangue e parecia que ele havia desmaiado.

"Ei! Você está bem? Vou te levar para o hospital imediatamente!" Tentei checar sua perna, que já havia sido operada antes, pois me lembrei que Pedro o havia chutado algumas vezes.

Ele estava gravemente ferido, mas me parou e me assegurou com um sorriso tranquilo:

“Está tudo bem! Não se preocupe! Não está doendo!"

Ele não deveria ter repetido as palavras que costumava me dizer. Acabei chorando na frente dele, as lágrimas escorriam pelas minhas bochechas incontrolavelmente. Tentei ajudá-lo a se levantar, mas fui abruptamente arrastada para longe. Pedro olhou para mim e me avisou:

"Você deve ficar longe dele porque ele está bem!"

Apesar de sentir a ira de Pedro, não podia deixar Marcelo sozinho quando ele precisava de mim ao seu lado durante aquele momento. Na verdade, ele teve que ser operado para conseguir andar normalmente por minha causa. Pedro não se incomodava em esconder como se sentia. Temia que não conseguiria ficar longe de Marcelo pelo resto da minha vida caso ele fosse diagnosticado com qualquer tipo de sequela devido a brutalidade de Pedro.

"Pedro, você não está vendo que ele está ferido?" Tentei empurrá-lo porque estava um tanto furiosa. “Por que você bateu nele? Se algo te irrita, por que não me ataca? Você precisa descontar nele?"

"A-Argh..." Segundos depois, Marcelo começou a tossir e vomitou alguns bocados de sangue.

Entrei em pânico e tentei me desvencilhar de Pedro mais uma vez, mas por ele ser mais forte que eu, não consegui me soltar. Olhando para ele profundamente, levantei a voz e exigi:

"Pedro, me solta!"

Sra. Espíndola respirou fundo dizendo: "Estarei esperando por você, está bem?"

Assenti enquanto corria para o banco do motorista, partindo assim que liguei o carro.

Depois que Marcelo foi levado às pressas para o hospital, sentei-me num banco no corredor. Não sabia ao certo se me sentia mal devido à brisa gelada ou à briga que havia ocorrido. As coisas não deveriam ter acabado assim, mas pareciam ter chegado a um caminho sem volta. Passei uma hora do lado de fora da sala de cirurgia, esperando por ele. Por fim, a enfermeira o trouxe para fora e o levaram à enfermaria. Enquanto isso, o médico me pediu para cuidar da papelada para que ele fosse admitido. Então, parei o médico porque não havia sido informada acerca do verdadeiro estado de Marcelo.

“Doutor, como está o paciente? Haverá alguma sequela de longo prazo?”

“Não é grande coisa, mas vai levar algum tempo até que ele se recupere. Então, fui informado de que a perna do paciente já havia sido operada antes. Preciso enviá-lo para um simples exame de raio-X para descobrir sua verdadeira condição.” O médico me assegurou sorrindo. Assenti vigorosamente e expressei minha gratidão antes de ir para a enfermaria.

Uma vez que a anestesia havia sido administrada, Marcelo estava deitado na cama, incapaz de se movimentar. Ele parecia estar de ótimo humor, pois seus lábios se abriram em um sorriso quando apareci na enfermaria.

"Por favor, sente-se e me faça companhia!"

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