Ficar ou correr? romance Capítulo 178

Dado o tamanho da mesa, ele teve que levantar a voz para que todos pudessem ouvir. Todos os olharam para Rebeca. Foi estranho, e ninguém falou, mas ela levou tudo com calma. Seu rosto estava congelado em um sorriso elegante, e ela não parecia irritada.

"Você está cercada por pessoas tão íntegras e cultas, Sra. Machado", Armando disse. “Eu nem disse nada, e eles já estão falando comigo tentando atacar a minha pessoa."

“Oh, poupe-nos das acusações elaboradas! Ataque contra a pessoa, de fato!” Leonardo disse com escárnio. "E você é Armando Queiroz, eu presumo. Olha, se você quer tanto protegê-la, então se case com ela! Impeça-a de ficar deprimida e ansiando pelo marido de outra pessoa como um filhotinho abandonado.”

"Ah, essa é a natureza humana, não é?" Márcia respondeu. "A grama do vizinho é sempre mais verde. A fruta proibida sempre terá um sabor mais doce se você não puder tê-la para si mesmo."

Fiquei surpresa com o ressentimento em seus olhos quando ela olhou para João. O que quer que seja que tenha acontecido entre eles, parecia ser bastante profundo.

"Bem, acho que as mulheres grávidas não devem ficar em lugares tão agitados", ele disse com suavidade. "Vamos todos voltar a comer." Pedro disse sério.

Rebeca olhou com raiva para mim, mas não disse nada. Massageei minhas têmporas. Aquela observação foi obviamente dirigida a mim. Poucos sabiam da gravidez de Márcia, mas minha barriga estava grande.

“Que demonstração ousada de favoritismo!” Leonardo respondeu presunçosamente.

Heitor olhou para mim com uma expressão suave. Quando percebeu que Leonardo tinha passado um prato para ele, ele franziu a testa um tanto descontente.

"Você sabe que eu não gosto de peixe."

"Você vai se você comer!" Leonardo parecia estar de bom humor. Ele estava constantemente importunando Heitor para tentar coisas novas, mas suas ações eram confusas. Era estranho, considerando que era apenas uma refeição.

A princípio, João exigiu permanecer no hospital, mas ele por estar quase completamente recuperado, ele acabou mudando de ideia. Para compensar, ele contratou um médico pessoal para cuidar dele. Como Márcia já estava bem melhor, ela insistiu em receber alta do hospital.

“Também estou me preparando para voltar para Rotterdam. Por favor, me ligue quando quiser, se você tiver algum problema.” Leonardo disse se virando e jogando as chaves do carro para mim.

Pedro e eu tínhamos um avião para pegar, então fomos direto para a mansão para fazer as malas. Eram dez horas da noite quando chegamos à Nova Itália. Alguém tinha sido designado para nos buscar no aeroporto em uma limusine preta. Pedro estava tentando conciliar entre me ajudar e pegar as malas quando, de repente, um homem de meia-idade saiu do carro. Em um tom muito respeitoso, ele cumprimentou Pedro com gentileza.