Ficar ou correr? romance Capítulo 179

Era minha primeira vez em Nova Itália. Por ser a capital do país, ela tinha uma grande riqueza histórica. Não só prestava homenagem ao seu rico passado, mas também servia para inaugurar um futuro ainda mais brilhante. No entanto, uma cidade tão grande significava que ela vinha com seu próprio conjunto de problemas, ou seja, o trânsito. Pedro tinha a mão no volante enquanto a outra tamborilava impacientemente contra o banco. Olhei para a paisagem do lado de fora da janela do carro distraidamente. Podia parecer calma por fora, mas eu estava realmente muito nervosa. Nunca tinha visto a tia de Pedro antes.

O centro da cidade era uma visão gloriosa. Em uma área onde cada centímetro quadrado de terra valia muito dinheiro, eles também tinham parques e várias áreas verdes. As pessoas que viviam ali eram super ricos com seus carros pontilhando os estacionamentos. Quando saí do carro, notei que até os arbustos e as árvores na área eram exóticos. Havia também um lago de lírios atraente no centro, onde lírios rosa e brancos estavam em plena floração. Pedro me levou por um caminho de paralelepípedos. Quando subimos as escadas, logo chegamos a outra mansão de estilo colonial de aparência imponente.

Nos dois anos que estive com Pedro, vi muitas mansões luxuosas. A propriedade à minha frente era particularmente notável e avassaladora. Em pé no portão estava uma mulher muito composta que parecia estar na casa dos trinta. Ela usava um vestido escuro, bordado com margaridas. Assim que nos viu, ela nos cumprimentou com um sorriso alegre.

“Bem, estava esperando vocês dois para o café da manhã! Como demoraram a chegar, podemos almoçar.”

"Me desculpe. O trânsito estava terrível!” Pedro respondeu, olhando timidamente para ela. Seu olhar se voltou para mim. Durante todo aquele tempo, ele não tinha soltado minha mão. "Esta é minha esposa, Scarlett."

A mulher olhou para mim com indulgência enquanto seu sorriso se alargava. Ela me puxou para perto, querendo me ver melhor.

“Então ela é a mulher que meu pai escolheu? Ela tem um ar elegante e bem-humorado, além disso, ela também é linda, mesmo estando grávida!”

Eu sorri e disse: "Olá, tia Suzana."

Jorge de Carvalho teve apenas três filhos. Dos três, dois eram meninos. O mais velho morreu jovem, sobrando apenas o irmão mais novo. O segundo filho era mais despreocupado e não estava particularmente interessado nos assuntos da empresa. Pouco se sabia sobre sua filha, Suzana de Carvalho.

Depois de termos sido apresentadas, tia Suzana então nos levou para a mansão. Com suas paredes brancas e azulejos pretos, o edifício tinha uma paleta de cores simples. No entanto, não havia como negar que os materiais e o design geral eram de alto nível. Ao lado da casa havia um terraço descoberto. Dali, eu podia ver alguém sentado sob um guarda-sol, bebendo chá gelado com um livro nas mãos. Ao lado dele havia um grande mastim tibetano cinza. Eu particularmente não gostava de cães, especialmente grandes como aquele que me deixavam com medo. Instintivamente, me escondi um pouco atrás de Pedro, segurando seu cotovelo com força. Ao notar a minha reação, Pedro olhou em volta, a fim de saber o que desencadeou o meu medo.

"Esse é o filho do seu tio Benjamin, Marcos", ela disse com um sorriso. "Vocês dois têm a mesma idade, Pedro."

Suzana assentiu. O sorriso em seu rosto era suficiente para aquecer o coração de qualquer pessoa. Depois de uma breve conversa, ela nos levou ao quintal para tomarmos um café. Embora os dois fossem parentes, Pedro não falava muito, então Suzana teve que falar um pouco mais. Ela fez todos os tipos de pergunta. Sobre a família, a empresa e outros assuntos, mas a única coisa sobre a qual ela não havia perguntado foi sobre o vovô. As respostas de Pedro foram breves e na quantidade certa de brincadeira, enquanto ele respondia a cada uma das perguntas. Olhei de relance para Suzana e notei que seus olhos estavam marejados. Levantei-me cautelosamente e disse:

“Por que vocês dois não conversam, tia Suzana? Estou sentada há muito tempo e minhas costas estão doendo.”

Ela também se levantou, demonstrando uma certa preocupação.

“Temos um médico particular trabalhando aqui. Devo pedir a ele para dar uma olhada em você?"

Eu rapidamente balancei a cabeça. "Não precisa, mesmo! Vou dar uma volta. Por favor, continuem."